Antônio
Neste exato momento, Lena está tomando banho enquanto eu estou na sala aguardando. Estou esperando ela terminar para eu colocar suas roupas na máquina de lavar. A beleza da filha de Kanun me assombra até o momento. Já vi e fiquei com muitas mulheres bonitas na minha vida, mas nenhuma se compara com ela.
Lena tem olhos claros, acredito que azuis, os quais na foto já são de uma beleza extraordinária, mas ao vivo e a cores, eles possuem um profundidade indescritível. Consigo ver exatamente o que está sentindo só de olhar para eles, de tão expressivos e brilhantes que são. Seu rosto é anguloso, simétrico e seu nariz arrebitado. Lábios cheios e rosados, o superior fica um pouco acima do inferior. Os cabelos loiros claros, ondulados e enormes, devem chegar até a sua cintura fina. A pele bronzeada de quem frequenta a praia.
O corpo parece ser feito para seduzir, qualquer homem no mundo cairia no canto dessa sereia. Seus seios são pequenos e empinados, cintura fina acompanhada de quadris pronunciados e uma bunda que vai estar nos meus sonhos essa noite, nem grande nem pequena, do tamanho perfeito. Tenho certeza que Lena se passaria facilmente como modelo tanto fotográfica, quanto de passarela.
Mal a conheci e ela já está me deixando louco, tenho vontade de sair da sala ir até seu quarto e possuir todo seu corpo. Balanço a cabeça negando esses pensamentos. Não posso me envolver com ela, primeiro por ela ser filha do nosso arqui-inimigo e também, por eu ter certeza que ela nunca aceitaria minhas preferências no sexo. Lena é provavelmente inexperiente, basicamente toda garota de alto escalão de qualquer máfia é obrigada a se manter virgem. Então, ela não deve ter qualquer conhecimento sobre sexo e imagino que se ela descobrir meus gostos, fugiria de mim. Melhor ficar distante dela para não traumatiza-la , porém quando concluo esse pensamento vejo a loira descendo as escadas.
Me perco completamente assim que vejo seu pijama. É uma blusinha estilo cropped, bem justa e preta, com um short curto de mesma cor. Consigo ver parte da sua bunda e suas pernas torneadas estão todas amostra, assim como sua barriga plana.
Ela ainda não percebeu que estou sentado na poltrona da sala, vai até a área e coloca as roupas que carregava na mão no cesto e volta para a cozinha. Lena abre a geladeira e para minha felicidade ou infelicidade, a loira abaixa e se inclina para frente empinando sua bunda.
Instantaneamente, me imagino invadindo ela por trás enquanto seguro suas nádegas. Tento pensar em outra coisa, no entanto tudo piora quando ela se levanta com a garrafa de água, fechando a geladeira e vai até o armário superior na ponta dos pés para buscar um copo.
Nem percebo quando estou perto do seu corpo, parece que meus pés me teletransportaram para ela. Encosto Lena no balcão com minha pélvis, pressionando seus quadris. A princípio ela se assusta, mas quando percebe que sou eu, a albanesa relaxa. Pego o copo para Lena, enquanto ela se vira lentamente para minha direção. Nos encaramos por um tempo, no entanto ela corta os olhares, pegando o objeto da minha mão.
Lena coloca água no copo e bebe lentamente me deixando hipnotizado. Mas algo acontece que me deixa completamente descontrolado, algumas gotas caem na sua blusa e quando olho para onde caiu, vejo seus mamilos duros no mesmo instante e marca sua blusa. Não me seguro e vou em sua direção. Ela me encara, seus olhos me pedem tanta coisa e a única que consigo fazer é segurar seu rosto para fazer ela me encarar.
- Você quer o mesmo que eu, Lena? - ela balança a cabeça. - Diga em voz alta.
- Sim, Antônio. - sinto minha ereção ficar maior quando ela chama meu nome com seu sotaque. Solto um rosnado.
- Me chama assim de novo. - ordeno.
- Antônio. - sua voz sai como um gemido. Pressiono meu corpo no seu e coloco minhas mãos em sua cintura. Não posso esperar mais.
Nossos lábios se encostam suavemente, sinto um frio na barriga, parece ser meu primeiro beijo. Talvez até seja o primeiro que me sinto dessa forma, tão rendido e tão entregue. Seus lábios são macios e se encaixam perfeitamente nos meus. Começo a introduzir minha língua e ela se encontra com a de Lena, as duas se enroscam completamente e não se soltam mais. Mesmo a loira sendo inexperiente, ela é puro instinto e está se saindo tão bem que eu até diria que é uma mulher experiente.
Ela arranha meu pescoço completamente inerte. Paramos o beijo por um segundo e nos encaramos rapidamente, mas logo depois voltamos a nos beijar. Dessa vez de forma mais violenta e sedenta. Aperto seus quadris e pego ela no colo, colocando-a em cima da ilha de cozinha. Estamos perdidos nesse momento até que meu telefone toca, nos afastamos rapidamente. Vejo na tela que é Rebecca.
Apesar de saber que era melhor nós pararmos mesmo, porque se demorássemos mais a gente poderia estar na cama, fico irritado por ser interrompido. Desligo a ligação e decido que preciso tomar um ar.
- Isso não vai mais acontecer, Lena. Na verdade, não poderia ter acontecido. - vejo decepção no seu rosto. - Vou tomar um ar, não me espere acordada. - saio do apartamento e deixo sozinha.
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Seja Minha - Série Irmãos Manginello (Livro 4) / CONCLUÍDO
RomanceAntônio Manginello é o consigliere da máfia de Chicago. Por fora é um homem extremamente sedutor e cavalheiro, mas por dentro sofre com inseguranças e traumas do passado. Tudo muda quando conhece a jovem, Lena Beqiri. Filha do chefe da máfia rival...