Capítulo 12

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Antônio

Rasgo o pacote do preservativo e coloco em mim. Subo em cima de Lena, pego suas pernas e coloco envolta da minha cintura. Beijo seus lábios, suavemente, depois seu pescoço e chego nos seus peitos. Primeiro dou beijinhos nos seus mamilos, até que começo a chupa-los, primeiro o esquerdo e ponho todo em minha boca, faço o mesmo com o direito.

- Você gosta que eu mame seus peitos, Lena?

- Sim, senhor. - encosto na sua boceta e sinto ela toda úmida.

- Tá molhadinha pra mim?

Seguro meu pau e aliso sua boceta com ele, gememos juntos. Posiciono meu membro na sua entrada e vou penetrando lentamente. Nunca fiquei com uma virgem, mas sei que não posso ir de uma vez, posso acabar machucando ela. Mesmo que possa doer assim de forma lenta, é mais seguro.

- Tá sentindo, amore? Meu membro te alargando e indo até o fundo.

- Sim, senhor.

Vou cada vez mais fundo e rompo sua barreira. Ela faz uma careta de dor e me agarra com força me arranhando. Aguardo alguns minutos para ela se acostumar com o tamanho e dar o aval para eu continuar. Beijo seu pescoço e dou vários chupões deixando a pele vermelha, mamo seus peitinhos e acaricio seu clitóris, tentando deixar ela confortável.

- Pode ir, a dor já passou. - diz com dificuldade.

- Tem certeza?

- Sim, senhor.

Entro e saio dela lentamente, vejo seus olhos se revirando de prazer. Vou metendo lentamente para Lena se acostumar e sentir prazer também. Sua boceta estrangula meu pau, me seguro muito para não gozar rápido. Vou aumentando a velocidade aos poucos e minha loira dá uma rebolada que me deixa doido.

Estou sentindo algo diferente, não parece ser apenas sexo. Sinto que estamos fazendo muito mais do que foder. Não estou conseguindo separar meus sentimentos. Sinto que Lena me pertence e eu a ela. Não desviamos os olhos um do outro e estoco fundo com força e rapidez.

- Seja minha, amore. Pertença somente a mim.

- Você será meu também? - pergunta ofegante.

- Sim, Lena. Somente seu. - nos beijamos em seguida.

- Então sou sua também.

Nos viro rapidamente e coloco Lena para me montar. Ela entende o recado e começa a me cavalgar, a princípio um pouco desajeitada, mas aos poucos pega o jeito, controlando o ritmo e me apertando mais ainda. Suas mãos estão espalmadas no meu peitoral, ela o utiliza para ter impulso e quicar em mim. Lena para de sentar por um segundo e começa a rebolar, me deixando louco de prazer. Dou um tapa na sua bunda e seguro em seguida com as duas mãos, dando um aperto e ajudando ela com o movimento.

Consigo ver as marcas da minha mão na sua pele branca bronzeada e isso me dá um sentimento de posse. Levanto minhas costas do colchão e me sento na cama com ela no colo. Chupo seus peitos com vontade, deixando ela mais perto ainda do seu prazer máximo. Colamos nossas testas e aumentamos a velocidade dos movimentos. É possível ouvir o barulho que a cama faz e também nossos sexos úmidos se encontrando.

- Goza comigo, amore. - soltamos um gemido alto juntos e chegamos ao nosso ápice. Trocamos um beijo sedento em seguida.

Lena basicamente desmaia em cima de mim, então ajeito ela melhor na cama para que fique confortável. Cubro nossos corpos nus com o edredom, amanhã peço para a diarista trocar as roupas de cama.

- Não sabia que sexo podia ser tão bom. - ela diz cansada com a cabeça deitada no meu peito.

- E pode ficar muito melhor, amore. - minha loira fica pensativa por um tempo. - Me diz o que está pensando.

- Quando disse antes de fazermos sexo que era um dominador, o que quis dizer com isso?

- Bom, existem os dominadores que levam isso como um estilo de vida, com contrato e regras. Eu apenas tenho fetiche em dominação, ou seja, eu gosto de assumir o controle no sexo. Gosto de acorrentar, bater, amarrar e assim por diante, mas tudo com consentimento e que seja prazeroso. - ela levanta a cabeça do meu peito e parece insegura quando pergunta.

- Então, o que fizemos agora não é o que você gosta normalmente?

- Lena, o que acabamos de fazer foi incrível, não fique insegura, foi apenas sua primeira vez e você conseguiu me deixar extremamente saciado.

- Porém o que você gosta é de dominar?

- Isso, o sexo sem a dominação é chamado de baunilha. O que eu curto é o BDSM que significa Bondage, Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo.

- Como você descobriu que gostava disso?

- Quando iniciei minha vida sexual, senti que algo estava faltando. Foi aí que conheci um cara, Logan, na faculdade, ficamos amigos e ele me convidou para irmos num clube de BDSM. Acabei me encontrando por lá. - Lena parece insegura e isso me deixa com medo. Será que ela vai topar ser submissa no sexo ou vai me abandonar?

- Você tem esses acessórios aqui na sua casa? - nego.

- Eu sempre uso os acessórios que minhas parceiras tem, porque assim posso saber o que ela gosta e não passar dos limites.

- Então, se eu aceitar você compraria acessórios para nós?

- Isso. - torço para que ela aceite. - E se você não gostar de algo, Lena, você deve falar. Nós temos que ter uma safeword, palavra de segurança, porque quando você quiser parar o ato você usa ela. Normalmente, são usadas palavras curtas ou cores, por ser mais fácil de decorar. Assim não ultrapassamos seus limites.

- Entendi. - ela parece indecisa ainda, então resolvo encerrar o assunto por enquanto.

- Vamos dormir, Lena. Amanhã conversamos melhor.

Seja Minha - Série Irmãos Manginello (Livro 4) / CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora