Era natal, e mesmo assim as luzes estavam apagadas destoando do resto das casas cheias de pisca-pisca guirlandas e enfeites. Logo isso chamou atenção de Sariel, mas o que realmente fez com que soltasse uma expressão de surpresa e dor, Canam estava de bruços no chão suas asas de um branco platinado estavam meladas de sangue. Sariel começou a levantar o amigo, seu ombro estava ferido. - Uma faça, ou um punhal. Colocou no sofá, tirou suas mechas loiras do rosto ainda rosado. - Não faz muito tempo. Como forma de se despedir do amigo deu um beijo em seus lábios ainda quente. Os papéis de Canam estavam revirados e havia sinais de que faltavam folhas em um de seus cadernos. Uma luz platinada entrou pela janela, era ela, o anjo da morte. Com suas pálpebras rosadas a pele branca e seus cabelos castanhos cacheados. - Já vi que se despediu dele. Sariel apenas levantou o olhar. - Deixe me ver. Ela não andava, flutuava rapidamente. - Olhe aqui. Apontou para a lixeira, haviam papéis queimados. Com um movimento rápido eles voltaram a estar inteiros, dentre eles havia um que chamava atenção.
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- Parece que Conam guardava segredos... Sariel apenas olhou o bilhete. - Até mesmo para você.