6.

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Isabella.

Isa, que tal irmos jantar? Eu, você, Ísis e Lorenzo.

— Eu topo.

Enquanto Ísis ficava com o Antony, eu fui me arrumar. Coloco um vestido rosa, e uma sandália. Faço uma maquiagem leve, organizo coisas da Ísis em uma bolsa e vou até onde eles estavam.

— Isa, no meu carro só tem a cadeirinha do Lorenzo, acho um pouco perigoso a Ísis ir sem, você pega a dela?

— Vou lá pegar.

Espero que o Lucas não tenha saído ainda. Desço as escadas até onde estava o carro dele e vejo ele entrando no carro com a loira.

— Preciso da cadeirinha da Ísis.

— Pra onde você vai?

— Vou sair com ela.

— Pra onde? — Ele disse enquanto pegava a cadeirinha no banco de trás.

— Sair pra jantar.

— Vai com quem? Você não veio com seu carro.

— Vou com o Antony.

— Levando minha filha em um encontro, bacana.

— Se liga, porra. O Antony tá com o filho dele e ficou só nos 4, posso ter o direito de querer levar minha filha pra sair pra comer e se divertir um pouco?

Pego a cadeirinha da mão dele e saio pisando fundo até onde Antony estava me esperando com as crianças. Odiava ver o Lucas agindo assim, mas era de se esperar, típico de homem.

— Prontinho.

O Antony coloca a cadeirinha no carro e prende a Ísis na mesma. Entramos dentro do carro e fomos em direção ao restaurante.

— Esse lugar é lindo, tem espaço para as crianças brincarem, pessoas que olham eles. Sempre levei o Lorenzo lá, ele ama.

— A melhor coisa é chegar em um lugar e ter brinquedoteca para as crianças distraírem.

Fomos conversando o caminho todo, ao chegar lá, desço Lorenzo e Ísis. O Antony já tinha reservado, ou seja, ele já tinha pensando nisso com antecedência.

As crianças foram pra brinquedoteca e fomos pra uma mesa que ficava quase de frente pra poder ficar de olho neles.

— Eu amo minhas folgas e férias, só por poder passar mais tempo com o Lorenzo, é quase um dos nossos únicos momentos juntos no ano.

— Eu imagino que deve ser péssimo, morar em outro país, longe do seu filho. Não sei conseguiria ficar sem a Ísis.

— Teve uma época que ele morou comigo, mas a mãe dele achou ruim de eu ter contratado uma babá pra ficar com ele durante minhas viagens com o clube.

— Ela deve ter medo de algo acontecer

— Talvez não, ela sempre deixa com babá também. Eu não quis entrar em uma discussão por conta disso mas aceitei numa boa, só que é muito difícil ficar longe dele.

Ficamos ali conversando e tomando uma cerveja esperando nosso pedido.

— Por que não me contou que o pai da Ísis era o Paquetá?

— Ah sei lá. — Tomo um gole da minha cerveja pra disfarçar o nervosismo daquela pergunta.

— Eu sabia que havia algo de estranho. — Ele ri. — Vi muito ele com ela, no treino, no jogo, ele sempre te chamava quando ficávamos a sós falando algo sobre ela. Aí só hoje que eu fui pesquisar, e perguntar aos meninos o que havia rolado entre vocês dois.

— Até que demorou um pouco pra saber, fofoca corre solta no elenco. — Dou uma risada

— Mas vocês namoraram mesmo?

— Sim, tivemos um rolo, foi aí que tive a Ísis, e tentamos ficar juntos por ela, começamos a namorar e ir morar junto, mas não deu nada certo. Pra falar a verdade, tentamos inúmeras vezes e nunca deu certo, e agora mantemos uma ótima relação pela Ísis.

— Entendi. Ele me olhou com cara feia hoje, acho que é por você.

— Liga pra essas coisa não. Fica tranquilo em relação a isso.

Comemos e fomos embora, as crianças voltaram o caminho inteiro dormindo, já que tinham pegado fogo o dia inteiro.

— Fica no meu quarto com a Ísis.

— Acho que vai te atrapalhar com o Lorenzo.

— Não vai, ele vai amar ter vocês duas por perto, e eu também.

Balanço com a cabeça que sim, pego a Ísis no colo com cuidado pra não acorda-lá, vou em direção ao quarto do Antony, que tinham duas camas de casais. Coloco a Ísis junto com o Lorenzo em uma.

— Vou tomar um banho antes de ir dormir.

— Você acharia ruim se tivesse companhia?  — Ele disse enquanto me dava um beijo.

— Claro que não.

Entramos pro banheiro e ligamos o chuveiro, ele de início me dá outro beijo, passa a mão por todo meu corpo até chegar na minha intimidade, onde ele brinca com meu clitoris.

Voltamos a tomar um banho, porque entramos em acordo em não fazer nada pelas crianças que estão dormindo no quarto.

Saímos, coloco uma camisa dele e um short de pijama, ligo ar e deito no peito dele e adormeço.

Refém - Antony dos Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora