Brawl Stars - A Resistência [+12]

✨Capítulo XXVI | A grande luta✨

     Enquanto isso, o quarteto continuou seguindo pelos corredores com Barley guiando eles.

     — Falta muito para chegarmos? — perguntou Leon.

     — Não, o jardim é logo a frente!

     — Esse lugar é bem grande, não? — comentou Jessie.

     — É... Aposto que esses quartos possuem camas tão confortáveis, que quando nos deitamos, a sensação é de estar deitado numa nuvem — disse Sandy, que tudo o que queria desde o submarino era dormir numa cama quentinha e confortável. Fazia tempo que não tinha uma boa noite de sono.

     — Oh, não diga isso, Sandy. Sinto tanta falta da minha casa em Woodvile...

     — Eu a entendo bem... Estou tão exausto que podia dormir em cima de uma pedra...

     — E eu sinto falta da minha casa na selva — falou Leon.

     — Como é lá? — perguntou Jessie. Sandy também estava curioso.

     — Existem várias tribos onde vivo. Algumas são aliadas e outras são inimigas — explicou — Na minha tribo, somos bem criativos quando se trata de moradia. Alguns moram em cavernas atrás de cachoeiras ou em belíssimas cabanas de madeira. No meu caso, moro numa casa da árvore junto com minha família!

     — Nossa, que legal. Eu gostaria de conhecer a sua tribo!

     — Visitantes são muito bem-vindos em nossa aldeia.

     — Vou ver se consigo convencer meu irmão a me levar lá!

     Um rugido ecoou pelo corredor, assustando o pequeno grupo. Eles se viraram e deram de cara com Edgar, se aproximando vagarosamente de quatro patas e exibindo suas terríveis presas.

     — Parece que vou ter uma refeição farta hoje... — grunhiu, emitindo um som grave semelhante a uma risada.

     — CORRAM!!! — gritou Barley, e o grupo disparou pelo corredor, com Edgar em seu encalço.

     Na tentativa de retardar o lobisomem, Sandy invocou uma tempestade de areia na frente dele.

     Funcionou por um tempo, dando a eles uma boa dianteira, mas em poucos segundos avistaram Edgar se correndo cada vez mais rápido.

     — Ali! — disse Barley, avistando um jardim iluminado pela belíssima luz da lua.

     — BARLEY! — gritou Leon, obrigando-o a parar e ver o que estava acontecendo.

     Edgar havia dado um bote em cima de Sandy, e agora se preparava para cravar seus dentes nele.

     — Não na minha frente! — disse Jessie, que num ímpeto de coragem, sacou sua arma e atirou uma bola de plasma na cara do lobisomem, que caiu pra trás atordoado, permitindo que Sandy se levantasse e fosse para perto do grupo.

     — Obrigado, Jessie — disse ele, colocando a mão em seu ombro — Te devo uma!

     Ela sorriu, feliz por ter finalmente sido útil. Leon a observava com admiração.

     — Mais que ótima mira — elogiou — Você quem fez essa arma?

     — Obrigada, e sim, fui eu! — respondeu, acanhada.

     — Incrível!

     — Crianças, vamos logo antes que o bicho acorde! — Barley, chamou a atenção deles.

     Eles seguiram correndo pelo jardim, que estava com um terrível aspecto de abandono, com ervas daninhas crescendo por todos os lados.

     — Credo, aquele vampiro orelhudo não tem um pingo de bom gosto! — exclamou Jessie, indignada.