Freen Sarocha
Levantei cedo e fiz minha higiene matinal, sentei no sofá com minha xícara de café e esperei a alma voltar ao meu corpo. Peguei meu livro e li por um tempo, resolvi tirar o lixo da festinha de ontem. Passei pela casa da vizinha e estava tudo fechado deve estar babando ainda. Passei por umas senhoras e as cumprimentei, eu não conheço o pessoal aqui porque faz pouco tempo que me mudei, eu sou vergonhosa então evito contato social.
Coloquei o lixo e observei o movimento da rua, estava quieto e calmo era sábado, mais tarde eu iria fazer meus plantões o dever chama. Quando me virei indo em direção ao portão estava próxima do muro e vi que alguém apertou para abri na mesma hora que eu e acabou fechando. Ouvi um resmungo de uma garota desconfiei que fosse a vizinha mal humorada. Como eu tenho as vezes o espírito de criança travessa quando ela apertava eu fechava o portão um par de vezes me segurando para não rir alto.
Decidi parar e entrar contendo o riso como se não fosse comigo, ela estava de braços cruzados com a sombrancelha franzida e um bico gigante, ela ficava um charme irritada e talvez seja divertido provoca-la, ela segurava um cachorro preto fofinho e estava impaciente para dar uma volta lá fora. Ele era pequenino e tinha orelhas em pé com sua língua caída de lado e veio na minha direção mas ela o puxou quando dei um sorriso amigável a ele. Tentei não reparar mais ela tem um corpo definido pela roupa colada que usava, acho que ela se exercita com frequência interessante. E também pelo visto gosta de rosa.
Olhei pro chão e comecei a caminhar em direção a minha casa, resolvi cumprimentar ela na tentativa de descobri seu nome. Como percebi que ela responde apenas quando quer e se eu for amigável ela vai me ignorar, então vamos apelar pelo sarcasmo, missão alcançada com sucesso quando chamei de desconhecida.
Continuei andando e ignorei ela, que logo gritou seu nome o que eu queria saber. Me segurei para não virar e ver a cara dela que devia estar brava, mas segui para casa rindo satisfeita. Comecei a preparar algo para comer e levar para o trabalho, então fiz uma torta de vegetais com carne de frango. Quando de repente estava lavando um copo e sinto um negócio gelado no meu pé me cheirando fazendo cócegas.
Olhei e vi seu cachorro, em alguns minutos ouvi ela o chamando mas dei uma cenoura para segurar ele próximo de mim até ela vim. Derrepente vi que a luz da porta bloqueou e que ela estava ali. Ela insatisfeita foi rude, mas relevei a provocando novamente quando ela disse sobre ele passar mal sendo que ela nem sabe com o que trabalho e por não chamar ela pelo nome. Ela deu as costas quando falei e ouvi sua porta batendo com força.
Preparei minhas coisas que logo tinha que estar na clínica, arrumei minha mochila verde, meu esteto e meu jaleco branco. Coloquei meus fones de ouvido e peguei minha bicicleta, era uns 20 minutos da minha casa a clínica e era o único jeito de me obrigar a exercitar e apreciar a paisagem pois ficaria dois dias trancada em paredes com latidos e miados. Quando cheguei troquei o turno com outros veterinários e era só eu apartir de agora.
Mediquei todos os animais e fiz alguns curativos e alimentei eles. Derrepente o interfone toca e já era mais de meia noite. Era uma cachorrinha por volta dos 4 anos que estava com dificuldade no trabalho de parto. Preparei o centro cirúrgico, coloquei ela no soro para estabilizar e liguei para o cirurgião, logo ele chegou e ajudei ele. Nasceram 3 lindos filhotinhos um marrom, branco e um pretinho. Coloquei ambos na encubadora e fiquei ali observando a noite inteira pois a mãezinha não estava tão bem pós cirurgia mas estabilizou na manhã seguinte.
Eu mal dormi e começou tudo de novo no outro dia, dei uma descansada no quarto do plantonista e fiquei cuidando de outros pacientes. Já era segunda- feira e 6 horas da manhã troca de plantão e folga. Fui pedalando meio cambaleando de cansaço mas cheguei em casa. Tomei um banho e deitei apagando. As vezes acordava assustada achando que estava na clínica e o interfone ou o celular do plantão tocando mas logo dormia, ossos do ofício.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Freenbecky ~ MINHA VIZINHA AO LADO
عاطفية*HISTORIA AUTORAL BASEADA EM FATOS FICTÍCIOS *PLÁGIO É CRIME *TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Meu nome é Freen Sarocha, tenho 24 anos, sou formada em Medicina Veterinária, trabalho com pequenos animais de companhia e silvestres, apesar de gostar de gra...