Freen Sarocha
Chegamos no lago aqui é o meu lugar preferido para todo o sempre, eu vinha deis de criança aqui é um ponto de paz, euforia e desilusões sobre a vida. Quando tinha uns 4 anos de idade minha mãe trazia-me e passeava comigo pela pista de caminhada isso quando eu já dava meus próprios passos, porque muito antes disso ela vinha comigo na barriga, por incrível que pareça não me esqueço dessas lembranças apesar de ter se passado bastante tempo esses momentos se repetiram muitas vezes no mesmo lugar os mantendo vividos na minha memória.
Era as vezes pela manhã, outras a tarde e agora adulta até de noite venho e frequento para pensar. Minhas melhores lembranças são dos Domingos de manhã, que saíamos cedo e passávamos na padaria comprar pães para jogar aos peixes. Eu sempre me sujava e mamãe ficava brava, eu sentava sobre o chão e enfiava os pés na água sobre o barranco de terra, havia vários peixes de grandes a pequenos e eu sempre tentava pescar um com minhas próprias mãos ou a sacola de pão mas nunca tive sucesso causando risos na mamãe.
É nostálgico ter essas lembranças por isso sempre venho aqui é como se fosse a mesma sensação de acolhimento e o sentimento quando eu era pequena que nunca evaporam apesar dos acontecimentos rotineiros e da vida adulta hoje. Trouxe a Becky e ansiava que gostasse do lugar como eu, vendei seus olhos e preparei sobre o gramado para sentarmos, ela ficou toda maravilhada quando viu e eu acompanhei seu olhar gravando cada pedaço daquele lugar no meu coração novamente.
Sentamos mas ela encarava-me como se eu fosse melhor que tudo aquilo em nossa volta, caímos para trás quando ela me abraçou e encaramos o céu nublado. As nuvens estavam em tons brancos mesclados de cinza claro e alguns escuros. Derrepente Becky passou sua mão na testa e eu encarei sem entender nada, mas caiu na minha cara uma gota de chuva me assustando e ela gargalhou. O vento começou a soprar e a chuva desabou sobre nós.
Corremos na tentativa de se abrigar para irmos para o carro e sentamos em um banco sobre as árvores, ela estava enrolada na manta que eu coloquei sobre sua cabeça e corpo, perguntei se queria ir embora mas ela negou e ficamos sentadas, os pingos ainda caiam fortemente sobre as folhas e chegava sobre nós. O resto do lugar estava encharcado, o lago se mechia com os pingos da chuva batendo contra a superfície e se dissipando no mesmo, os patos se agrupavam nas margens encolhidos em bando e as pessoas passavam correndo encarando a gente por ainda estarmos ali.
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Freenbecky ~ MINHA VIZINHA AO LADO
Romantizm*HISTORIA AUTORAL BASEADA EM FATOS FICTÍCIOS *PLÁGIO É CRIME *TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Meu nome é Freen Sarocha, tenho 24 anos, sou formada em Medicina Veterinária, trabalho com pequenos animais de companhia e silvestres, apesar de gostar de gra...