Sem dono algum.

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Gabriel Martinelli point of view 🇧🇷

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Gabriel Martinelli point of view 🇧🇷

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Anne arranhava minha nuca enquanto eu apertava sua cintura freneticamente, era como se eu estivesse descontando todo meu estresse naquilo. E seria maravilhoso... Se meus pensamentos estivessem direcionando a morena em minha frente.

Mas não estavam.

Abro meu olho levemente afim de espiar a situação de Ayla, ela estava irritada, ótimo! Eu amo vê-la irritada.

Me afasto de Anne para recuperar o fôlego com um sorriso no rosto, que logo desaparece assim que Ayla sai do local como o flash. Ah merda, acabou a diversão.

Anne volta a me apertar, sorrio de forma forçada e a afasto levemente enquanto olho em volta a procura da garota de cabelos castanhos.

- Eu vou... Pegar uma bebida. - afirmo me afastando.

Antes que Anne pudesse responder algo, vou até a área da piscina em busca de Ayla. Para meu azar, ela não estava lá.

Procuro Ayla por toda parte, mas não acho a garota, chego a cogitar a possibilidade dela ter ido embora. Mas Belle estava lá, então não. E outra, ela não se afetaria tanto assim com um simples beijinho, certo?

Sem contar que ela beijou o Matheus, aquele lixo.

Odeio aquele cara desde que nós conhecemos, num show cujo eu fui para ver minha garota cantar, e inevitavelmente conheci aquele podre. Sempre notei os olhares de Matheus para cima de Ayla, mas nunca comentei nada para não pagar de "tóxico louco das idéia".

E agora que ela está solteira, ele foi igual um louco para cima dela, e isso me irrita. Saber que agora eu não tenho mais direito de chegar e meter um soco na cara daquele cara.

Enquanto passava por um corredor escuro, escuto murmuros vindo de um quarto, devagar, entro no comodo, que estava iluminado apenas pela luz da lua. E então, vejo aquele cabelos castanhos, brilhantes e reluzentes, sinto aquele perfume inesquecível e então respiro fundo.

Me aproximo da sacada onde Ayla estava sentada, encolhida como uma pequena criança, sorri levemente e me encostei na porta, a observando.

- Eai gatinha, vem sempre aqui? - Perguntei enquanto sorria de lado a analisando.

- Para fugir de caras como você? Sim. - Diz ríspida e eu deixo uma risada escapar.

- Caras como eu? - Pergunto me sentando na cadeira em sua frente.

- Caras como você, Martinelli. - Ela evita olhar para mim, e isso me irrita.

- Porra Ayla, tinha me esquecido como meu nome soa tão bem em sua boca. - Digo cruzando os braços enquanto a olho fixamente. A garota revira os olhos.

𝐃𝐎 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐎 - G. MartinelliOnde histórias criam vida. Descubra agora