Saudades.

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Ayla point of view 🎤

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Ayla point of view 🎤
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— O preto ou o vermelho? — Perguntei a Belle que estava deitada em minha cama me ajudando a escolher um vestido.

Sim, eu ia a maldita festa.

— Hm, vermelho não combina tanto com você. — Disse e deixou seu celular de lado, prestando mais atenção em mim. — Vai de preto, nunca dá errado
— Certo... — Falei baixo e me observei no espelho, me sentindo confusa com meus sentimentos. — Olha amiga, não sei se devo ir. — Soltei de repente e senti o olhar de Belle cair sobre mim.

A garota se levantou e veio até mim, me olhando pelo espelho.

— Por que, amiga? — Perguntou e deixou seu queixo sob meu ombro, olhando em meus olhos.

— Eu vou acabar sedendo pro Gabriel, você sabe. — Respirei fundo, sentindo uma confusão em minha mente.

— E você quer isso? — Perguntou de modo simples.

— Não sei Belle. — Me viro para ficar de frente a loira. — Eu ainda amo o Gabriel, você sabe. Mas... Eu sei que é complicado, e que isso não vai ficar só em simples ficadas.

— Eu entendo. — Diz e segura minhas mãos. — Mas olha, acho que devia ir, e fazer o que achar melhor. Se quiser beijar ou até transar com o Gabriel, faça. E se achar que não deve, não faça. — Fala como se fosse a coisa mais simples do mundo. — E outra, não irá ter só o Gabriel de homem naquele local, e não conta pro seu irmão, mas só tem jogador gato. — Rimos juntas e confesso que meu coração se acalmou por um instante.

— Tem razão. — Sorrio. — Obrigada Belle. — Abracei a garota que retribuo e pegou o vestido em cima da cama.

— Vista e vá a festa, enlouqueça Gabriel Martinelli.

(....)

Enlouquecer Gabriel Martinelli, será que eu sou mesmo capaz disso?

Acredito que eu não tenha essa efeito todo sob o garoto, não mais.

Bom, é o que irei descobrir, nesse momento me encontro em frente a residência de Gabriel. Senti um arrepio percorrer meu corpo, pois a última vez que vim a esse local, foi quando terminamos nosso relacionamento, lembro-me de passar chorando por essas porta. E agora estou aqui, em frente a ela novamente, prestes a entrar e encontra Martinelli.

Toco a campainha uma única vez, e posso ouvir o som alto vindo do local. Não demorou muito para a porta ser aberta revelando Antony com um copo de bebida em sua mão e um óculos de sol em seu rosto, óculos de sol a noite, sério Antony?

— Ayla! Entra... — Deu espaço para que eu passasse, e assim fiz. — O Gabriel tava te esperando, está na cozinha. — Diz e eu confirmo com a cabeça, porém me direciono ao sofá.

𝐃𝐎 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐎 - G. MartinelliOnde histórias criam vida. Descubra agora