Minha garota.

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Gabriel Martinelli point of view 🇧🇷

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Gabriel Martinelli point of view 🇧🇷
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Estava escutando alguma história desinteressante de alguns tios sentados ao meu lado, não exatamente escutando, estava procurando Ayla com o olhar, mas tudo que eu achei foram crianças correndo, adolescentes conversando, e adultos bebendo e comendo.

Mas que porra, onde essa garota se meteu?

Passo a mão em meu cabelo e então escuto a voz de Natan brotar na sala, direcionada a mim, me viro ao homem e o olho.

— Ayla está no quarto dela.  — Ele se aproxima e sussurra baixo o suficiente para que somente eu escute. — Olha garoto, não me faça me arrepender disso. — Ele diz em um tom, digamos ameaçador, e eu afirmo com a cabeça.

— Tens a minha palavra, senhor. — Digo e ele sorri levemente. — Eu amo a sua filha mais que tudo.— Falo também baixo e ele aperta minha mão, sorrindo.

Assim que o mais velho se afasta, respiro fundo e subo as escadas, em busca do quarto de Ayla.

Enquanto andava pelos corredores observo algumas fotos de Ayla pequena, deixo um sorriso escapar ao ver a fofura da garota.

Assim que cheguei em frente a porta, me senti tenso, esse é algum dos efeitos que Ayla causa em mim, tensão.

Bato na porta levemente, três vezes, e então escuto a voz de Ayla do outro lado da porta.

— Quem é? — A garota diz em um tom tedioso.

— O amor da sua vida. — Escuto a garota bufar com minha fala e eu sorrio.

— Sai daqui Gabriel.

— Abre aqui, Ayla. — Encosto minha cabeça na porta e suspiro. — Por favor.

Escuto o barulho da porta sendo destrancada e então sorrio e ajeito minha roupa e postura.

Quando a porta abre tenho a visão de Ayla com uma roupa diferente da de minutos atrás, agora ela estava com um vestido brilhante, o vestido colado realçava suas curvas e a deixava perfeita. Meu coração se dispara e então a olho de cima a baixo, analisando a morena em minha frente, ela era linda. No olhar da garota continua uma mistura de vergonha, dúvida, e raiva.

Aprendi a decifrar Ayla ao longo do tempo, não me arrependo, amo reparar em cada detalhe dessa mulher.

— Uau Ayla... — Tento dizer algo porém travo. — Nossa.

— Você já foi melhor com elogios. — Ela diz rindo levemente enquanto se escora na porta, me olhando. — O que quer?

— Quero conversar. — Digo e suavizo minha expressão, afim de passar tranquilidade a mesma. Parece ter funcionando, pois a morena abriu espaço para que eu passasse, e assim eu fiz.

𝐃𝐎 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐎 - G. MartinelliOnde histórias criam vida. Descubra agora