Gabriel Martinelli point of view 🇧🇷
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— Mano, com todo respeito. Por que caralhos você terminou com esse pitelzinho? — Antony dizia enquanto olhava uma foto de Ayla.
— Cala boca, roda roda. — Dou um tapa em sua cabeça e ele resmunga. — E não fui eu que terminei nada não.
— Então 'tu levou um pé na bunda? — Perguntou todo lesado e eu revirei os olhos.
— Não, chegamos em um consenso, beleza? — Já estava me irritando.
— Que senso o que, você levou um pé na bunda e não 'tá querendo falar. — Ele disse rindo e eu o mostrei o dedo do meio.
Meu celular toca e quando a tela se ilumina, posso ver a foto de Anne. Respiro fundo e coloco no silencioso, não tô afim de ninguém enchendo o saco agora.
— Ei mano, sobre a Anne. — Olho para o loiro que falava meio receoso. — Você 'tá ligado né? — Concordo com a cabeça e ele suspira, aparentemente aliviado.
Antes da festa passada eu tive outra conversa com Anne, e ela parecia estar de acordo em ficar, só ficar.
Bom, minha intenção era que nem isso mais. Mas infelizmente não consegui evitar, quando vi Ayla nos braços daquele filho da puta, acabei beijando Anne, afim de provocar Ayla.
Confesso me sentir um lixo por fazer isso.
— Cara? Onde você 'tava aquela hora na festa? Perdeu tanta coisa. — Antony me tira do meu trase, me fazendo olhar pro mesmo e lembrar daquela noite.
Porra, e que noite.
— Tava por aí... — Falo sorrindo de lado e ele arregala os olhos.
— Você estava com a Ayla? — Fala sorrindo e eu que arregalei os olhos.
— Caralho, 'tu é um espião ou o quê? — Pergunto e ele ri.
— Porra 'mermão isso que dá quebrar a tradição. — Levanto uma sombrancelha e ele prossegue. — Todo mundo, repito, todo mundo sabe que jogador tem que pegar loira. Mas aí você e o menino Ney, vão lá e inventam de namorar morenas. Agora estão aí, sofrendo por ex. — Ele me olha como se estivesse me julgando, e eu caio na gargalhada.
— Na hora da sua morena lá, tu não reclamou. — Ele parece se irritar com minha fala.
— Amante não conta. — Diz e eu reviro os olhos
— Namoral Antony, vai se fuder. — Digo e ele sorri.
Abro a geladeira e pego uma garrafa d'água, enquanto bebia a água vi a tela de meu celular se iluminar com uma mensagem e logo um sorriso de ladino surge em meu rosto, era a oportunidade perfeita.
Sr. Natan
Sr. Natan
Eai cara, como você está?
Sexta é o aniversário da Maria, e eu e ela decidimos o convidar! Espero que esteja lá às 19.Você
Olá! Estou ótimo e você?
Pode deixar. Estarei lá!
Que coisa maravilhosa! Nem precisei me esforçar muito para ter a oportunidade de irritar Ayla novamente até seu limite.
Isso parece estranho, mas antes de entrarmos em um relacionamento sério, eu e Ayla éramos incrivelmente infantis um com o outro. Vivíamos nós irritando por mensagem e quando era possível, pessoalmente.
Sempre gostei de ver Ayla esquentadinha. Não sei se é porque ela fica cem vezes mais atraente nesse modo, ou porque eu tenho um espírito de criança encapetada que não deixa ninguém em paz.
Seja qual for o motivo, eu amo isso.
Falando em Ayla, desde a nossa última noite "juntos", minha mente vem trabalhando setenta por cento a mais a favor da morena. O que era péssimo, afinal, minha intenção no começo era esquece-lá.
Mas agora, bom, agora minha intenção é tê-la de volta, mas não do jeito normal. Não irei até ela e dizer: "Ayla volta pra mim, eu te amo e não consigo viver sem você." Não mesmo, isso é deplorável.
Mas sim fazendo ela se tocar que ela sempre será minha, e eu sempre serei dela, sem nem ao menos dizer isso explicitamente.
Ok, eu disse uma vez, mas foi impulso.
O importante agora é que, eu vou conseguir Ayla de volta, do meu jeito.
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Feliz ano novo galera! Sobrevivemos a mais um ano, palmas para nós! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Capítulozinho bem fureca, só pq tinha começado ele ontem e decidi terminar hj pra postar logo.
Votem e comentem se estiverem gostando!
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𝐃𝐎 𝐈𝐍𝐈𝐂𝐈𝐎 - G. Martinelli
RomanceOnde em uma madrugada, Ayla acaba passando dos limites em uma festa, e bêbada, manda uma mensagem de voz para seu ex, Gabriel Martinelli. copyright of © clawzzx