Fortaleza invadida

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Boa noite, leitores!

Não sei o que dizer sobre esse capítulo. Só sei sentir.

Obrigada pelos votos e pelos comentários. Vocês são incríveis!

Se segurem em seus assentos e boa leitura.

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- Wed, me explica isso direito. - Enid disse ainda confusa.

- Não aqui. Vem! - A chamei indo em direção à escola.

Fomos rápido por todo caminho até nosso quarto. Passamos por Yoko no caminho e fiz questão de ignora-la, pelo menos até sabermos o que estava acontecendo.

Quando chegamos no quarto, tirei Thing da mochila.

- Preciso que você me faça um favor. - Comecei. - Preciso que siga Yoko e descubra o que é esse tal "comércio"- Thing concordou, saindo o mais rápido que pôde.

- Wed, o que está acontecendo? - Enid perguntou encostando em meu ombro.
Virei em sua direção e a garota parecia preocupada.

- Nid, preciso que me escute. Preste atenção, okay? - Disse e ela me deu um sorriso.

- Nid? - Ela me disse aumentando o sorriso.

- Concentra, Enid! - Eu disse reparando no meu pequeno deslize.

- Xavier está chantageando a Yoko com alguma coisa. Você sabe de algum comércio que ela tem feito? - Perguntei. Enid pareceu ponderar.

- Não, ela tem gastado muito dinheiro ultimamente, mas não achei que tivesse ganhado de outro jeito que não seus pais. - A loira disse.

- Ela está vendendo algo e isso parece ser ilegal. - Eu disse. - Talvez drogas?

- Por que ela venderia drogas? - Enid disse. - Os pais dela tem bastante dinheiro.

- Talvez seja por isso que tenham dinheiro. - Disse.

- Ela é uma pessoa que não conheço mais. - Enid disse.

- De qualquer forma, preciso te contar uma coisa mais importante. - Disse me lembrando da pintura de Xavier.

- Pode falar, Wed. - Ela respondeu se sentando na cama.

- Naquele dia do Crackstone, aconteceu uma coisa que não contei para ninguém... - Eu comecei. - Thornhill me esfaqueou.

- Meu Deus, Wed. - Ela disse preocupada.

- Eu estou bem agora, mas coisas aconteceram para que eu ficasse bem. - Continuei. - Eu tinha visões com uma antepassada, Goody.

- Eu me lembro de suas visões.

- Goody apareceu para mim no momento em que eu estava morrendo e me ofereceu sua permanência para poder me salvar. - Eu expliquei. - Como alguém que estava prestes a morrer sem poder te agradecer, eu aceitei. Mas hoje vi algo estranho.

- O que? - Enid estava atenta.

- Quando invadi o ateliê do Xavier hoje para ver se ele estava lá, vi uma pintura que relatava a exata cena entre eu e Goody. O problema é que Goody sorria enquanto me curava.

- Ela estava feliz por fazer algo bom? - Enid perguntou.

- Não sei, ninguém fica feliz por deixar de existir... - Respondi.

- Você acha que ela está dentro de você então? - Enid perguntou.

- Acho que a planta que me envenenou deu alguma liberdade para Goody controlar minhas visões e tentar me afastar de você ou dos meus amigos. - A hipótese me parecia plausível.

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