Capítulo 39 - Check - in

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"Você sorria diferente, era isso que me encantava."

Rafael.

– Vai tomar banho, vou amamentar a Marisol e dormir um pouco, aproveita e toma banho pra depois se juntar a nós na cama.– Karina diz com os olhinhos brilhando, eu concordo e caminhi para o banheiro mas paro na porta, viro para trás e olho a cena mais linda de toda a minha vida, minha mulher e minha filha na cama.
– Eu estava pensando, quando ela estivet dando passos já, daqui um ou dois anos, o que acha dela levar as alianças? – Indago, Karina ergue a cabeça e me olha.
– É uma boa idéia mas..– Ela para de falar quando percebe o que eu quis dizer.– Você está me pedindo em casamento? – Questiona.
– Se a sua resposta for "sim" então eu estou te pedindo em casamento mas se a sua resposta for "não" vamos fingir que isso não aconteceu e eu faço a pergunta novamente daqui um tempo.– Digo.
Ela abre o sorriso mais lindo que eu já vi na vida, um sorriso que muitas vezes eram cobertos de lágrimas e tristeza no passado.
– Eu adoraria me casar com você, meu amor.– Afirma mantendo o sorriso no rosto.
– Não pode voltar atrás, você disse sim.– Afirmo indo até ela, eu me abaixo e lhe dou um selinho.
– Lhe direi sim sempre.– Conclui.
Sorridente e feliz eu entro para o banho, logo e quente, quando eu saio, minhas garotas estão dormindo.
Penso em me ajeitar na cama mas meu celular toca indicando uma ligação, um dos meus seguranças, Carlos.
– Senhor, achei eles, Scarlett fez uma compra em uma farmácia em Minas Gerais, estou a caminho de lá com mais 5 homens.– Diz.
– Bom trabalho, traga eles para mim e vai ser bem recompensado.– Afirmo.
É o tempo deu descansar, me deito na cama ao lado delas e durmo, quando acordo já é de manhã, Karina está me olhando.
– Dormiu bem? – Indaga.
– Muito bem. E você? – Pergunto.
– Maravilhosamente.– Conclui, uma mensagem me faz levantar da cama, faço as minhas higienes no banheiro e olho a localização que Carlos me mandou, era o meu galpão.

– Eu vou ter que dar uma saída, amor.– Digo procurando meus sapatos.
– Não vai tomar café? – Questiona.
– Não dá tempo, mas quando eu voltar terei surpresas para você.– Afirmo.
Beijo o topo de sua cabeça e a da nossa filha, passo no escritório e pego algumas "ferramentas", depois sigo para o galpão.
Ao chegar lá meus seguranças me cumprimentam.
– Conseguiu? – Indago ao Carlos que faz que 'sim" com um gesto de cabeça.
– Estão nos fundos.– Afirma, volto no carro e pego ima bolsa que eu deixei lá.
– Ótimo, me esperem aqui.– Concluo andando com a bolsa para os fundos do galpão, ao chegar lá vejo Ed e Scarlett amarrados e sentados em duas cadeiras.
– Saudades? – Indago a eles soltando a bolsa no chão.
Como estavam amordaçados não tive respostas, também estavam feridos, provavelmente lutaram contra os seguranças.
– Se preparem, vão sentir a dor como nunca só pelo fato de terem ousado tocat na minha filha.– Sorrio, me sentia o diabo, ou ao menos naquele momento ele estava comigo controlando meus movimentos, tiro um alicate da bolsa.– Vamos começar..– Concluo.
Me aproximo deles e começo a puxar unha por unha da Scarlett, aos gritos elas acaba desmaiando de dor, isso não me faz parte, depois de tirar as unhas das mãos e dos pés ela começa a sujar o chão de sangue.
– Que tal limparmos essa sujeira? Mas não tem pano aqui então..– Sorrio olhando para sua cabeça, pego uma tesoura e começo a cortar tudo, ela chora e quando todo seu cabelo está no chão eu os empurro para o sangue e as unhas.
– Me mata logo.– Pede toda ensanguentada.
– Não, ainda falta os dentes.– Digo segurando ele pelo pescoço e os puxando com o alicate, um a um.

Shell Girl || Luan Santana Onde histórias criam vida. Descubra agora