Capítulo 40 - Acertou a mão

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"E dos perfumes mais raros, eu escolheria teu cheiro."

Rafael.

Quando já não tem mais o que tirar dela, seus dentes estão no chão, seus cabelos estão no chão, suas unhas e seu sangue, ela edtava esfolada e eu sorrio feliz.
– Agora sim, adeus.– Digo apontando a arma para sua testa, ela estava tão acabada que não demostrou nenhuma reação, então eu apenas apertei o gatilho, seus miolos pulam para fora e caem no chão, seu corpo cai para o lado e as cordas que amarravam ele a cadeira o seguram.
– Agora é a sua vez, mas não se preocupe, eu não vou encostar um dedo em você, pelo contrário, venho planejando a sua morte a um tempo.– Afirmo ao Ed.– E pensei, qual é a pior morte que existe? São tantas maneiras mas existe uma em especial que tontura a pessoa enquanto a mata, por isso trouxe essa belezinha.– Pego um galão de gasolina e trago para perto dele.– O fogo te mata enquanto queima a sua carne, eu vou ouvir seus gritos enquanto sinto o cheiro de queimado da sua pele.– Digo sorridente.
– Não, por favor..– Ele pede.
– Quem diria, o grande Ed implorando? – Indago, pego o galão e o abro, em seguida começo a despejar o líquido nele.
– NÃO, POR FAVOR! EU IMPLORO! ATIRA EM MIM! ME MATA DE UMA VEZ! – Grita tentando se soltar.
– E acabar com a diversão de ver você agonizando? Jamais! – Digo jogando o galão vazio no chão, ele estava encharcado.
– SEU DESGRAÇADO! – Grita..
– VAI VOLTAR PRA CASA ED, O INFERNO QUE É O SEU LUGAR.– Grito pegando os fósforos do bolso, então aquele psicopata começa a rir.
– Eu sou um demônio? Você não é muito diferente de mim, mata, tortura, rouba..– Afirma.
– Mas nunca violentei uma mulher, essa é a nossa diferença, e se eu também sou um demônio nos vemos no inferno.– Digo acendendo o fósforo e o soltando.

Ele começa a gritar enquanto sua carne arde pelas chamas, o fogo o consome e em segudos ele está totalmente em chamas, tomado., seus gritos são tão altos que os seguranças se aproximam assustados, do vermelho ao carvão sua carne passa a ser queimada e ele passa a agonizar, quando tudo que sobra são as chamas e a fumaça o cheiro de queimado toma conta do lugar e ele cai no chão, o fogo se alastra por todo o lugar, pega nas paredes do galpão e no corpo morto de Scarlett, saio dali deixando tudo queimar, meu passado e o de Karina.
Que Ed e Scarlett queimem no inferno, finalmente tiveram o fim que mereciam.
Entro no meu carro e pego uma camisa limpa mo banco de trás, tiro a que estava suja e coloco dentro de uma sacola, depoia ligo o carro e no caminho de volta oara casa passo em uma joalhinha, quando chego em casa Karina está sentada na cama mexendo no celular, Marisol dormia no berço que temporariamente ficaria no nosso quarto.
– Tenho duas notícias boas para te dar, a primeira é que Ed e Scarlett nunca mais farão nada contra a gente – Afirmo..
– Como tem tanta certeza? – Pergunta.
– Eles estão mortos Karina, é uma certeza, confia em mim.– Digo.
– Você os matou? – Indaga.
– É melhor não saber os detalhes.– Afirmo e ela faz que sim, concordando.
– E a segunda noticia? – Sussurra.
– Comprei aeu anel de noivado.– Concluo lhe entregando a caixinha de veludo vermelha, dentro tinha um anel de ouro com uma pérola rosada.
– É lindo! – Afirma, pego o anel e o encaixo em seu dedo.
– Ficou como eu imaginei, perfeito.– Sussuro e ganho um beijo da agora, minha noiva.

Karina.

3 anos depois.

– Marisol! Vamos! – Chamo andando para o carro, a pequena estava no colo de Rafael o enchendo de beijos, o papai babão que era caminha todo sorridente.
Muita coisa aconteceu nesses três anos, eu e Rafael nos casamos a um e como esperto Marisol levou nossas alianças, Rafael abandonou a vida que tinha, vendeu as boates e a mansão, abrimos nossa própria clínica onde eu era médica e diretora, ele abriu um restaurante italiano e desde então não precisamos mais das pérolas embora continuemos fazendo elas e temos um quarto especial apenas para colocas os potes cheios delas.
Rafael coloca Marisol na cadeirinha e passa o cinto pelo meu corpo, adorava quando ele fazia isso, esse cuidado.
– Não está apertando o nosso Kai? – Pergunta colocando a mão na minha barriga que estava enorme.
– Ele está bem.– Afirmo.
7 meses de gestação e quando Rafael soube que era um menino ele literalmente surtou, tanto que o nome do restaurante dele era Mar & Sol e da nossa clínica, Kai Santana.
Sim, ele batizou os dois lugares.
– Depois que deixarmos Marisol na clínica eu quero te mostrar um lugar.– Sussurra pra mim e eu apenas concordo, deixamos nossa pequena e depois sou levada a um lugar que não via a anos, a praia, por dizerem que eu era filha fe um tritão (e isso ecolicar as pérolas) eu não vinha muito aqui.
– Só achei que se você é realmente filha do mar, eu deveria agradecer por terem feito você.– Meu marido afirma molhando os pés na água salgada.
– E você é filho dos céus, alguém lá em cima te mandou pra mim e por isso eu também agradeço.– Afirmo, Rafael se aproxima e me beija com a mão na minha barriga.
Éramos felizes.
Finalmente felizes depois de tanta dor.
As pérolas não eram mais necessárias, eu tinha ele agora, meu Rafael.

– FIM.

Shell Girl || Luan Santana Onde histórias criam vida. Descubra agora