A felicidade é diferente de todos os jeitos, mas é bonita. A felicidade vem de todas as formas e todos os jeitos em diferentes momentos, e eu estou aprendendo aos poucos que é possível ser feliz longe ou perto do que conhecemos como família.
Já se passou uma semana desde que tudo aquilo aconteceu, Namjoon me contou o que ele fez e nunca me senti tão grato em toda a minha vida por ter um primo tão incrível, sempre disposto a me defender desta maneira. Nunca tive ninguém que me defendesse dessa maneira, e para mim é simplesmente mágico!
Nesses dias, eu aprendi que família é diferente de parentes. Meu pai e minha mãe são meus parentes, e não a minha família. Nunca foram, e nunca vão ser.
Namjoon, todos esses dias me explicou e me ensinou a diferença esmagadora entre as duas coisas, a família é onde você tem o seu lar e o seu conforto. Tudo bem que, eu posso estar sendo um pouco emocionado em chamar esses seis caras que mal conheço de família, mas são esses seis caras que me tiram da cama todos os dias, que me ajudam com minhas roupas, cabelo, maquiagem, que em momentos da qual minha ansiedade decide atacar algum deles sempre está lá para me ajudar, e tem meus tios.
Meus tios sempre foram como segundos pais para mim, e agora mais que tudo, com minha tia na maioria das vezes pedindo que eu lhe chame de mãe como eu sempre fazia quando meus pais ainda permitiam visitas em casa, eu percebi que minha família ficou distante por muito tempo de mim.
É reconfortante acordar todos os dias, ter alguém para chamar de mãe e de pai por que eles me amam, e é tão bom ainda ouvir os meninos me zoarem falando que sou o irmão anão do Namjoon, e o cunhado bagunceiro do Seokjin. Sinceramente? Eu amo tudo isso!
Eu amo quando Yoongi me ensina a tocar piano, eu amor quando Hoseok me acompanha nas aulas de saxofone que meu pai me matriculou. Eu amo quando Seokjin bate na minha porta nove da manhã com uma roupa diferente todos os dias, eu amo quando o Jimin vem todos os dias com uma maleta diminuindo de tamanho com produtos somente essências. Eu amo quando leio com Namjoon, e amo jogar basquete com o Jungkook mesmo que eu seja péssimo nisso.
E melhor que tudo, eu amo que eu esteja melhorando.
Quando poucas pessoas me diziam que amor não era obrigação, eu sinceramente não acreditava nisso.
Eu não acreditava que existia esse sentimento, pois para mim se meus pais sumissem não fariam falta nenhuma.
Além disso, minha mãe me deu de presente uma câmera, e eu nuca fiquei tão feliz em toda a minha vida!
De um tempo para cá, descobri um amor intenso com a fotografia que não senti em nenhum hobbie antes. É uma sensação gostosa, e as fotos sempre saem com a minha cara, com um pouco de mim e da minha essência.
Adoro editar elas, e é muito gostoso esse sentimento de ter algo meu, de ter um passatempo que eu posso chegar em uma pessoa e dizer "meu hobbie favorito é a fotografia!"
Eu descobri que amo tocar saxofone, e que Jazz é capaz de acalmar os quatro cantos da minha alma que por muito tempo eu achei que, sinceramente, não existia.
A questão é, que a felicidade ela é relativa. Pode vir de amizade, casamentos, namoros, convivência ou da sua família. Mas, não se ache obrigado a achar que seus parentes são sua família, por que não são se você não considerar eles uma família.
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DESORIENTE: Sete razões para Kim Taehyung | taeyoonseok - kth - myg - jhs
FanfictionKim Taehyung nunca foi de contos de fadas, mas sempre sonhou em viver no mundo das princesas e da fantasia, se livrar do mundo real e doloroso que insistia em viver. As vezes, era difícil ver um artefato místico e não se aguentar a encostar em sua p...