capitulo 13.

19K 965 17
                                    

Júlia narrando:
Eu não estava entendendo a atitude do Felipe tinha aliás eu nem queria olhar na cara dele, ele realmente parecia bravo,  me levou até a cozinha nem me deixou comer algo nós apenas nos despedimos da sua mãe. Na saída a garota que ele tinha transado na noite anterior puxou ele pelo braço.
- Já vai embora Lipe ? - ela fez carinha triste.
- Vou sim, Tenho que levar a Jú. - ele falou segurando minha mão e continuou andando porém ela continuou nos seguindo.
- Ela é sua irmã Felipe? - ela falou dando um sorriso irônico.
- Não, ela é minha namorada. - ele abriu a porta do carro e praticamente me jogou lá dentro.
Eles conversaram alguma coisa que eu realmente não queria ouvir então fiquei emburrada no carro até que ele entrou e não falou uma palavra comigo até chegar em casa, eu com certeza não ia dar o braço a torcer. Chegando em casa ele parou o carro na porta e ficou me olhando.
- O que foi Felipe? - eu falei enquanto olhava pra ele.
- Quero saber por que você se cortou denovo? - ele falou com a voz séria.
- Você não tem nada com isso ! - eu falei abrindo a porta do carro.
Ele segurou firme meu braço.
- me solta Felipe!
Eu evitava olhar nos olhos perfeitos dele... eu tentava esquecer a cena dele no quarto com aquela garota, mas era impossivel ! Foi quando senti meus olhos encherem de lágrimas.
- Júlia... não faz isso com você, me machuca tanto ver você assim.
- Machuca Felipe? - eu olhei pra ele nesse momento enquanto falava com o tom de voz mais alto. As lágrimas rolaram no meu rosto. - se você se importasse não tinha me deixado ontem pra ir transar com aquela garota. Agora me larga !
Ele me olhava com certa culpa, dava pra perceber, por fim ele me soltou e eu não esperei muito para sair do carro. Fui direto pro meu quarto, era quinta feira, meu irmão tava na faculdade e nós tínhamos perdido a aula, deitei na minha cama que já havia me acostumado com ela, era o segundo melhor lugar do mundo. Não gostaria de ter que admitir que o primeiro lugar seria nos braços do Felipe. Depois de um tempo apenas eu e o silêncio como sempre eu acabei cochilando .
- Júlia. Acorda. - a voz do Felipe soava mansa.
- O que você quer ? - falei com meus olhos ainda fechados.
- Eu comprei um bolo pra gente comer... você não comeu nada hoje.
Eu estava mesmo com muita fome então me levantei da cama e fui pro banheiro, escovei meus dentes e fiz minhas necessidades quando sai do banheiro ele ainda estava no meu quarto, fiquei parada esperando ele falar alguma coisa porém ele se aproximou de mim e me abraçou. Eu não esperava por isso, mas eu sentia segura ali.
- Me perdoa Jú. - ele falou pertinho do meu ouvido.
Estava acontecendo o que eu temia, ele foi virando seu rosto devagar eu sentia seu lábio passando na minha bochecha , ele aproximava da minha boca, eu estava sem reação, sentia saudade daquele cheiro foi quando fechei meus olhos e senti nossos lábios encaixando, segundos depois estavamos nos beijando. Era incrível como tinhamos um ritmo perfeito, o clima ia esquentando, suas mãos apertavam minha cintura, enquanto chupava meu lábio, quando percebi eu estava deitada então prendi minhas pernas em sua cintura, sentia a mão dele percorrendo a lateral do meu corpo por baixo da minha blusa, eu ja estava fora de mim, estava entregue a aquele momento. Ele parou de me beijar e foi descendo os beijos pro meu pecoço, minha respiração estava acelerada, eu mordia meu labio enquanto sentia ele chupar meu pescoço.

Felipe narrando:
Eu só sabia que não queria ficar longe da Júlia, se eu pudesse prendia ela em casa  desse modo só eu iria ter certeza que ela não se magoaria, nada de ruim aconteceria, só eu poderia tocar-la e ela não teria chance de amar outra pessoa se não a mim, claro que essa idéia não daria muito certo, além do mais eu já magoei ela, só de imaginar que ela se cortou por minha culpa, eu sou um grande idiota, porra Felipe com a sua ex grávida você ainda transa com uma oferecida, e na frente da Júlia?
Ela se cortou novamente, por minha culpa e eu não iria deixar isso acontecer mais, eu vou protege-la. Aliás, por que eu estou pensando isso? Eu nunca protegi ninguém, não sei cuidar nem de mim. - eu ri comigo mesmo e sentei no sofá enquanto ouvia os passos da Júlia indo pro quarto. Fiquei quase a tarde toda vendo tv até que resolvi ir na padaria  comprei alguns salgados e um bolo. Voltei e pensei em chamar a Júlia, claro se quando eu entrasse no quarto ela não me matasse. Minha garota é brava, pera ai minha garota ? De onde tirei isso ?
Fui até o quarto dela e já era de se esperar que eu a encontraria dormindo., Acordei ela e a esperei tomar banho, não sei por qual motivo, mas eu fiquei ali esperando até ela sair. Foi quando quis aproveitar o momento pra pedir desculpas, era só isso, mas quando abracei ela, senti novamente que estava completo que eu precisava dela e acabei me esquecendo que estava quase na hora do Gabriel chegar , dava pra sentir que a respiração dela estava acelerada, ela apertava as pernas na minha cintura, enquanto eu chupava seu pescoço era como se não tivesse como evitar aquele momento. Não era como beijar qualquer uma, era a Júlia, era a minha Júlia, tinha sentimento, talvez amor, não sei mas era diferente, era mágico. Ela puxava meu cabelo de leve e dava mordidinhas na minha orelha, isso me deixava louco, fui levantando a blusa dela e ela não me impedia.
Foi quando eu ouvi em alto e bom tom:
- SAI DE CIMA DA MINHA IRMÃ CARALHO!

Me Completa - Livro Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora