capítulo 4

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Pov park s/n

Estar próxima deles e sentir sua admiração, embora eu ainda não tenha feito nada para se admirarem, é uma sensação um tanto surreal para mim. É gratificante ver e sentir seu apoio e força, eles realmente esperam que eu seja igual ou melhor do que meu pai foi e isso me traz uma imensa sensação de responsabilidade. Como se eu tivesse que alcançar suas expectativas ou superá-las e talvez isso seja uma tarefa difícil.

Eu nunca tive tantas pessoas ao meu redor, afinal, meu pai era o Rei então o foco era totalmente dele, mas agora eles estão focando em mim e a princípio isso é um tanto estranho, entretanto espero acostumar-se logo.

Muitos ficaram surpresos por me ver ali, não esperavam que eu fosse, muitos elogios foram direcionados à mim, principalmente pelos ômegas presentes, mas claro que eu não criei qualquer interesse em seus elogios.

Não era deles que eu queria ouvi-los, mas sim de alguém que até agora não me deu uma mínima brecha, mas ainda espero conseguir impressioná-la.

Os soldados se posicionaram atrás de mim enquanto eu andava pelo centro.

Uma floricultura chamou minha atenção e eu fui até ela.

— Ela gosta de flores. — bora disse.

— Você tem certeza?

— Eu estou chutando, ela tem cara de quem gosta de flores, além do mais, ela constantemente vai até o jardim Real. — Assenti entendendo. — Arrisque, a senhora não tem nada a perder mesmo. — É verdade.

— Que flores são essas? — Perguntei.

Ele curvou-se e sem me encarar.

— Magnólias, Majestade. — Respondeu-me o vendedor. — As brancas significam pureza e perfeição, já as rosas são pureza e nobreza. — As peguei em minhas mãos.

O cheiro das brancas exalam uma pitada de limão.

Eu espero que irene goste.

— Vou levá-las, o senhor fica sempre aqui? — Ele assentiu. — Ótimo, talvez eu venha aqui mais vezes ou peça meus soldados.

— É uma honra, minha Rainha. — Sorri.

Dongheon entregou-lhe algumas moedas.

— Tome cuidado, se elas amassarem eu acabo com sua vida. — Eu disse para o soldado que estava segurando o buquê e ele assentiu desesperado.

Neguei com a cabeça.

— dongheon, você acha que ela vai gostar?

— Espere e verá, se não gostar faremos outra tentativa, Majestade. — Assenti.

Mais a frente tinha uma ferraria, eu me aproximei e olhei para as peças expostas.

Eram lindos cordões, anéis, pulseiras, presilhas entre outros.

— Algo lhe agrada, Majestade? — A alfa me perguntou.

— Gostei do modo como confeccionou essas peças.

— Obrigado.

— Acha que ela vai gostar? — Perguntei para dongheon.

Eu estava apontando para um cordão dourado com pedras preciosas vermelhas.

— Creio que sim. — Ele respondeu.

— Forma um belo conjunto com esses brincos e esse arco, Majestade.

Realmente.

— Ok, eu os levarei. — A alfa assentiu. — Qual seu nome?

— moonbyul yi, Majestade, mas quem confecciona algumas joias é minha esposa.

 Be My Queen (imagine irene )Onde histórias criam vida. Descubra agora