04:Nós acreditamos

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Gente, tive uma dor de cabeça dos infernos e fiquei acordada até as quatro horas, depois acordei as seis e tô na base do ódio. Bom dia, ou não né.








Narrador

"Hope, Hope, HOPE!"

Gritos desesperados ecoavam pelos ouvidos da tribida, S/n já não gritava mais, mas mesmo assim Hope ainda a ouvia, a ruiva não fechou os olhos em momento algum, ela queria que sua amada tivesse o seu olhar para lhe passar proteção, mesmo que fosse a última coisa que elas tivessem ali.

S/n estava ainda amarrada pelos pulsos, suas mãos sustentavam o seu corpo enquanto ela estava desacordada, a marca em seus pulsos já havia passado do vermelho, e agora estava roxo, suas pernas estavam fracas e seu estômago doía.

Ao despertar, S/n encontrou com o olhar triste de Hope, que não havia tirado os olhos dela desde o primeiro segundo em que ela apareceu, lágrimas se formavam naqueles lindos olhos azuis no qual ela tanto amava, S/n tentou não chorar junto, mas foi impossível.

- Eu não posso nos salvar, meu amor - Hope falou com a voz embargada - Eu sinto muito.

- Eu te amo.

- Eu te amo.

Hope e S/n se encararam fixamente, elas estavam desistindo, tinham a certeza de que não sairiam de lá vivas, esse pensamento apenas se tornou mais forte quando S/n começou a vomitar sangue, Hope se desesperou e tentou novamente se soltar, e como da última vez, não obteve sucesso.

[Na escola Salvatore]

- Como assim não podemos fazer nada, a minha filha está lá! - Caroline fala um pouco exaltada, eles estavam todos na sala de Caroline.

- Não tem como tirar elas de lá, se houver, eu não sei qual é, desculpa Caroline, mas eu nunca lidei com uma dimensão infernal antes - Freya falou vendo a mulher passar as mãos no rosto em frustração.

- Caroline, sei como se sente... - Hayley disse, mas parou de falar ao ver Caroline negando com a cabeça.

- Não, você não sabe - disse com raiva.

- A Hope também está lá dentro - Kol fala saindo em defesa de Hayley, o rosto de Caroline brilhava em lágrimas.

- Vocês não entendem? Ele não pode matar a Hope sem se matar, e mesmo que matasse ela, ela voltaria - Caroline começou a se explicar - Mas o que acontece com a minha filha? - pergunta e todos suspiram.

Ela estava certa afinal, S/n havia sido puxada para Malivore para torturar Hope, e se ela morresse não traria efeito nenhum ao mostro, diferente de Hope, a vida de S/n estava por um fio, mas a de Hope estava intacta, ele não poderia matar ela sem se matar no processo.

Caroline saiu da sala rapidamente, ela voltou ao quarto das garotas, onde elas estavam a cinco dias inconscientes, o corpo de S/n parecia mais magro e pálido, além dos machucados que ficavam aparentes, fazendo com que Caroline visse o que estavam fazendo com a sua filha, e saber que ela não podia ajudar.

A loira pensou em como Hope se sentia, ela provavelmente foi obrigada a ver a namorada ser espancada, e a estava vendo e a ouvindo sofrer de forma interminável, Caroline se sentou ao lado de sua filha e segurou no colar que havia em seu pescoço.

- Você é forte o suficiente, meu amor, eu acredito em você - falou e olhou melhor para o colar - Nós acreditamos - falou olhando a garota desacordada.

Bem atrás de Caroline uma fumaça roxa se dissipou e no mesmo momento o colar que estava no pescoço da garota começou a pulsar fortemente fazendo Caroline se afastar, já que o mesmo a queimou. Ela rapidamente mandou uma mensagem para que todos fossem até lá.

A Garota Evans | Hope Mikaelson 2°Onde histórias criam vida. Descubra agora