Dia Ruim.

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Bem para dizer a verdade...  – não iria omitir o que aconteceu, mas Draco me cortou, exibindo um sorriso de escárnio..

– Deixe que eu explique, professor...

Os olhos de Snape deixaram me e correram para Draco, como se estivesse somando dois mais dois. 
 
–  Estava tomando um banho aqui de boa depois do treino. Quando um idiota invadiu o vestuário com a Granger por cima do ombro, forçando-a tomar banho com ele, acho que ele estava tentando abusar dela. Mas eu lhe garanto, professor, dei a maior bronca no sujeito, não é verdade, Granger?

Dei uma olhada furiosa para ele, ele me olhou de volta, pedindo com os olhos que eu concordasse com sua explicação. Entrega-lo não ia me ajudar em nada naquele momento embaraçoso.

– Granger, poderia me dizer quem é o delinquente? –
Snape volta a me olhar com ar de desconfiança. 

– Não, eu não me lembro, professor. Estou confusa.
Desculpe. 
 
– Garanto professor, que não vai acontecer novamente. Essa aí, vai pensar duas vezes antes de querer se esfregar em qualquer um de novo.

Eu estava bufando de raiva. Como ele tinha coragm de me ofender desse jeito? Abro a boca para protestar e me livrar de suas insinuações idiotas, mas o professor me corta.
 

– Irei tomar providências. Por enquanto, recomponha-se, Granger. E de fora do vestuário masculino. 

Snape deu meia-volta e saiu do vestuário, deixando-me cara a cara com Draco que agora estava me dando um sorrisinho malicioso com aquela linda cara presunçosa. Eu não sabia se devia dar um tapa nele ou arrumar seu cabelo bagunçado.
Cruzei os braços e meu pé começou a bater no chão.

– Por que está me olhando desse jeito?
 
– Você parece brava e seu cabelo continua... – ele ilustra com as mãos uma juba de leão. 

– Vá á merda.
 
– Que grosseria. – pensei que ele fosse sair naquele momento, em vez disso, segurou meu rosto entre as mãos, inclinou minha cabeça e colou a boca na minha em um beijo lento e carinhoso, o que era inteligente da parte dele, pois eu já estava considerando a violência física em primeiro lugar. 

– Estou ansioso para fazermos as pazes mais tarde. – ele murmurou no meu ouvido. Repentinamente, dei um empurrão nele.

– Não vamos fazer as pazes coisa nenhuma.

 – Por quê? Essa noite não vamos dormir juntos?

 – O que você disse ao professor é uma verdadeira falta de respeito. – não aguento e o acerto com um tabefe bem no meio do rosto. – Estou ofendida.
 
Apressei os passos para fora do vestuário. Ele ficou massageando bochecha. Fui até o dormitório e troquei o uniforme, desci as escadas rapidamente para não chegar atrasada na aula da professora Minerva. Ela realmente ficaria ofendida com meu atraso. Por sorte, cheguei a tempo. Graças a Merlin, nossa aula seria com a Lufa-lufa.  Nada de Sonserinos. 

 – E então? Fiquei sabendo que Draco arrastou você para o vestuário? E que vocês estavam quase...

— Gina! – exclamei, sentando no banco ao lado dela, iríamos dividir á mesa – Como você sabe?

 – Bom, vocês não estão sendo nada discretos... murmúrios sob vocês dois rolam soltos por aí .
Revirei os olhos.

— A gente se beijou apenas. –  Gina pula de alegria. alegria.

– Merlin! Você conseguiu amarrar o garoto mais cobiçado. – mas logo, Gina para de rir, talvez tenha percebido meu olhar deprimido. –  O que foi?

Trepando com Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora