Trepando com Draco Malfoy

Cadelinha do Malfoy.

    O salão principal já estava lotado quando fui tomar café. Harry e Gina já estavam vestidos com seus uniformes de quadribol, não vejo o Rony. 

Na mesa da sonserina havia poucos alunos. A maioria era terceiro ano. A cada passo que dou até a mesa da grifinória, escuto meu nome em voz baixa, gente fofocando sob o ocorrido no vestuário. Ou comentários do tipo.

“Ela nem é bonita o suficiente para ele.”

“Ela o enfeitiçou.”

"Ele não é do seu nível, mantenha-se no seu lugar.

“Podre e estúpida.”

“Cubra seu rosto de vergonha.”

“Cadelinha do Malfoy.”

Ouço a risada de Pansy com exagero. Claramente
adorando a situação. Sinto que estou ficando vermelha, isso é totalmente humilhante, e não tenho coragem de sentar ao lado Harry. Gina me chama, respiro fundo e me junto a ela.

— Você está bem? – pergunta.

— Sim, estou. — Confirmei com a cabeça. Mas eu não me importaria em desaparecer por um buraco no chão.

— Pensei em bater à sua porta e então poderíamos ter vindo juntas, mas eu não sabia se você estava sozinha... – ela deu um sorrisinho malicioso – me desculpe, eu deveria ter batido, você parece tão perdida.

— Tudo bem. – digo.

Espero um interrogatório por parte de Harry, ele  me olha e dou uma meia risada, o mesmo sorri de volta, mas então sua expressão fica preocupada, e não diz nada. Estou sentindo as lágrimas.
Rony chega.
 
— Não quer saber o que as pessoas estão falando sobre você? – não respondo, porque sei que me dirá de qualquer forma. — Estão falando que você e o Malfoy estavam quase trepando no vestiário masculino da Sonserina.

— Não foi bem assim. Mas não quero falar sobre isso.

— Eu não posso acreditar  Mione, opa, Hermione – sinto um sorriso tremulando nos meus lábios quando ele enfatiza o meu inteiro, e ele me observa.

— Não posso acreditar que você está beijando o Malfoy.

Gina o olhou de que cara feia.

— E qual o problema Rony? Você não anda por aí beijando a Lila?

—  Ela não é uma Sonserina. –  ele estava irritado, falando rápido demais, emendando uma palavra na outra, minhas mãos se contorciam inquietamente no meu colo. — Ela não tem sido mau com todos nos. – ele voltou a me olhar — Ela não te chamou de...

Harry deu um tapa na nuca dele.

  — HERMIONE não quer falar sob isso. Então nós não falaremos.
Rony faz careta. Dei um meio sorriso para Harry, o agradecendo.

— Não posso aceitar esse tipo de amizade. Não posso mesmo. – Rony resmungava, enquanto comia um pedaço de pão. — Fornicando com inimigo. Ora essa.

Crio um punho mental e me imagino socando o maxilar dele, mas reúno toda minha força de vontade para não fazer isso.

— Se depender de mim, vou evitá-la o máximo que puder. – Rony diz, antes de reintegrar-se a um estado rígido de ignorância ao meu ser.

— Rony foca no jogo, lembra o que combinamos? – tornou Harry.

Fiquei curiosa.

Como assim um combinado?