Trepando com Draco Malfoy

Esta noite é perfeita...

Théo Nott e Luna narrando...

Ficamos pairando no ar, depois que Draco deixara o campo de Quadribol.

— Topam uma corrida? Blásio pergunta. 

Alinhamos nossas vassouras. 

— Em três, dois… algo no meio do campo chama minha atenção. Nesse mesmo instante, os caras já saíram em disparada, me deixando para atrás. 

Que porra é aquilo?  Um chapéu de leão?

Rapidamente aterrisso a vassoura por trás da garota no campo de quadribol dando pulinhos no ar, como se estivesse tentando capturar algo ao mesmo tempo que tentava manter seu chapéu na cabeça. Que maluquice...

— Que porra você está fazendo? Pergunto, franzindo as sobrancelhas, ela não parou com os pulos, mas respondeu.  

— Tentando capturar Wrackspurts. 

— Wrackspurts? 

— Sim, eles são invisíveis e flutuam sob nossas cabeças e ouvidos para deixar nosso cérebro confuso. Não se sente confuso? 

— Não, que dizer, sla. – porra sim, eu me sinto confuso, penso. — Por que estar tentando captura-los? 

— Para come-los. São deliciosos. 
Não deu para evitar a cara de nojo que fiz, ela riu, e de propósito perguntou. 

— Que experimentar? 

Parando com os pulos ela estendeu a mão até minha boca, segurando algo que não eu conseguia ver. 

Afastei a mão dela.  

—  Valeu. 

Ela guardou o que quer que fosse dentro da bolsa de lado que carregava sob o ombro. 

— Você pode tirar o chapéu? Eu digo. 

— Por que? 

— Não consigo enxergar você direito. – porra, isso soou tão estranho, mas foda-se. 

— Me enxergar?  

— É. Enxergar você.  

Com a maior suavidade do mundo, Luna retira o chapéu. 

— Uau.  Sussurro, ela é ainda mais bonita de perto do que imaginei, e meu olhar subitamente encontrou o dela. 

Engulo em seco, e de uma maneira muito estranha meu coração começou a bater muito forte no peito. — Pensei, que você gostaria de vir na comemoração da Sonserina. Falo, sem enrolação. 

— Absolutamente e estou surpresa que você esteja me perguntando isso. Não é muito da sua casa convidar Corvinas. E, eu sou... Digamos, uma garota estranha.

— Você tem uma ideia errada sobre nos Sonserinos, quando se trata de garotas não importa qual é sua casa. E eu, não acho você estranha, Luna. Você é  diferente. O que a torna única. – fui sincero. 

Ai, aí, eu poderia voltar a dar pulinhos agora. 
Quem diria que o galanteador Théo Nott fosse me notar. 

Ele soa tão antipático e ridículo quando estar na presença de seu grupinho Sonserino, que eu nunca ousaria chegar perto, mas agora ele está aqui me dirigindo a palavra como se nos conhecemos. 
Estranho,  e o mais estranho disso é meu coração batendo rápido demais. 

— Você vem? Ele pergunta, enquanto montava na sua vassoura novamente. 

— Não! Já tenho um lugar para ir esta noite, mas obrigada pelo convite. – ele pareceu tão decepcionado, que algo dentro de mim forçou-me a dizer. — Se você quiser me acompanhar, estarei no jardim um pouco depois da meia noite.