42. Jardineiro dos internos!

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Lucca

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Disfarça seu ódio.

Como conheço meu pai, ele não deixará isso barato.

Só tenho que manter Angel, longe dele.

— Você não veio aqui para questionar as questões do meu coração. O que quer?

— Trazer uma solução para burrada de vocês.

— Pode começar.

Sento na minha cama e espero que fale qual a sua solução. Sai de perto da janela e senta na poltrona que tem ali perto mesmo de frente para mim e se inclina para frente.

— Conversei com nosso conselho, e eles me disseram que você ao menos pediu permissão.

— Haha! Eu mando nessa porra e tenho que pedir permissão para alguma coisa agora.

— Não, Lucca, mais um planejamento, sim, talvez se tivesse feito da forma correta não estaria assim. Temos que está há dez passos a frente de nossos inimigos, te ensinei tudo, você consegue muito mais que eu. Não seja tolo, um deslize todos nós acabamos em uma cela.

Suspiro e deito na cama fitando o teto.

— Mais me escute. Vou dar um jeito de descobrir o que Max conseguiu, mais se conheço aquele idiota não vai voltar aqui tão cedo e irá focar no que planejou, porque ele não vai causar uma guerra sem ter o poder. Enquanto isso irei reforçar nossas forças, entrar em contado com alguns aliados.

— Sabe que isso é o meu dever.

— Sei, e nesse momento você não tem condições nenhuma para ficar andando de um lado para o outro, e Dimitri me avisou das ameaças e até eu ter certeza que você está fora delas, quero que saia da cidade com seus filhos, e leve Margô com você.

— Não acho que seja a melhor solução.

— Eu sei o que digo.

— E quanto tempo você resolveria isso?

— Me dê quinze dias. Vai ser suficiente para se recuperar e eu arrumar toda essa bagunça.

Não sei se concordo muito em deixar tudo para ficar quinze dias longe, isso parece muito tempo.

Mais se eu for talvez seja mais seguro com meus filhos longe, porque aquele canalha ameaçou eles e não estou em paz com isso. Meu pai tem o seu jeito de limpar sujeiras, e se conhece bem consegue faz uma pessoa desaparecer sem deixar rastro algum.

Talvez a ideia desse velho não seja tão ruim assim.

— Não pense muito, meu filho. Vá, e pense ser umas férias, leve os pirralhos para conhecer a praia.

Viro quando ele novamente chama meus filhos por adjetivos que não gosto.

— Já disse para não chamá-los assim. Trata eles como se não tivesse seu sangue.

— Fosse legitimo se tivesse só o nosso. E não junto daquela bandida.

Reviro os olhos e volto ao assunto.

Fire: Indecente e Irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora