39. Minha Diaba

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Merlia

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Coloco minhas sacolas sobre a cama, trouxe algumas coisas para mim e para meus filhos. Não sei se irão gostar mais espero ao menos agradá-los.

Para Emma alguns enfeites para seus lindos cabelos e para Oliver alguns carrinhos.

Retiro meu vestido, ficando apenas com meu conjunto preto. Dou um pulo quando minha porta abre de uma vez, olho para trás quando vejo Lucca entrando feito um furacão, fechando a porta e trancando a mesma.

Não liga se estou seminua.

- O que...

Não tenho tempo de falar porque sou pega pelo pescoço e jogada na minha cama e ele paira sobre mim.

Meu coração falta sair pela boca, vendo ele transformado no próprio monstro que é. Mais aquele momento, em vez de me deixar com medo, me causa um calor inexplicável.

A minha respiração, quanto a dele, está ofegante e meu marido não para de encarar meus olhos, suas íris, azuis, estão num tom tão escuro quase um verde.

- Nunca mais fale comigo daquele jeito. - Aperta mais um pouco meu pescoço.

Então só aí desce o seu olhar pelo meu corpo, vejo seu rosto ficar vermelho, e não é de vergonha.

Aperta os próprios lábios com força e sua mão livre aperta meu quadril.

- Me solte.

- Você me deve respeito. E a próxima vez...

- O que fazer?

E nesse momento seu dedão acaricia minha boca.

- Você está brincando com fogo.

- Não. Estou brincando com você.

Fica me observando por alguns segundos, afrouxando o aperto no meu pescoço. Meu corpo está reagindo a todo momento com ele em cima de mim, minha mente começando a trabalhar nas maiores sacanagens que consigo imaginar agora.

A nostalgia me leva ao passado quando esse homem tocava cada centímetro do meu corpo, me deixando louca e dessa vez com toda intensidade sou capaz de ficar sem juízo algum, terei que parecer submissa para ele sair de cima de mim, porque quanto mais o desafio, irá demorar para se afastar, e eu irei não irei responder por minhas atitudes nos próximos segundos.

Porque a saudade está vindo com força.

- Você tem sorte, de eu não bater em mulheres.

Agora ele apelou, né?

- Não. Você tem sorte de não bater em mulheres. Porque eu quebraria todos os ossos da sua maldita mão, se tentasse.

- Garota. - Fala entre os dentes.

Mordo na minha própria língua para tentar me controlar, o jeito que ele está me olhando, está me deixando excitada de uma forma que nem há cinco anos ele me deixava.

Decido que a melhor forma é pedir desculpas para ele sair daqui.

- Senhor Salvatore... - Falo mansa.

Fire: Indecente e Irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora