47. Quer ser minha?

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Merlia

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Abro os olhos e um longo sorriso, viro meu rosto e vejo o amor da minha vida ali. 

Passo levemente os dedos por seu rosto. 

Levanto, percebo que estou nua e coloco minha calcinha que está por algum lugar... 

— Achei. 

Pego-a e coloco. Visto a blusa branca dele e a fecho com os quatro botões rumo meus seios, vou até o banheiro e ao me olhar assustando-me quando vejo o brilho nos meus olhos e depois de tanto tempo a alegria estampada no meu rosto. 

Passo a mão por meus cabelos, e acabo tendo uma ideia que depois eu resolvo. Observo as marcas do meu corpo e isso não me incomoda, só me traz a tona a grande felicidade que senti ao ter meu marido de volta, pelo menos a metade dele. O que me lembra que esse é um problema que tenho que resolver quando chegar em Sicília, no entanto, decide que o resto desses dias aqui não pensarei nisso. 

Eu mereço viver isso com eles. 

Coloco a cabeça para fora do banheiro e olho para o relógio. 

— Oh não! As crianças. 

Saio correndo para ir no quarto deles, e não estão, já fico apavorada. Desço as escadas correndo gritando por Lola. 

— Lola, Lola! 

E nada. 

— Lola! Meu Deus! 

Olho por todos os lados e não a encontro, muito menos as crianças e o último lugar que vou é para a cozinha.

— Aí, Lola, graças a Deus! – Coloco a mão no peito bufando. 

— Algum problema, senhora? 

Vejo Emma e Oliver sentados no balcão da cozinha tomando café da manha e logo dou um jeito de me acalmar. 

— Desculpa, assustar você... É que você e o patrão estavam tão a vontade que não quis atrapalhar. 

E na mesma hora minha cara queima de vergonha já que pelo jeito que diz, ela viu que eu e Lucca passamos a noite juntos e ele só teve a certeza ao me ver vestida com a camiseta dele. 

Emma dá, uma leve inclinada na cabeça e fica me observando. 

— Essa blusa é do papai? 

Oliver me olha e começa a rir... 

— É uma festa de toca roupa!!!!! HEEE, quelo seu vestido de flores... 

— Não! 

— Nada disso, crianças, não tem festa nenhuma. 

Corto-os, sei que logo iria começar uma briga daquelas. Caminho até eles, dou um beijo no topo da cabeça deles e aviso que volto em breve. 

Sorrio com a ideia que acabo de ter, dou meia volta e peço a Lola que me prepare em uma bandeja com um café bem reforçado. Sem se opor faz rapidinho. Agradeço e caminho de volta para o quarto. 

Lucca ainda está do mesmo jeito. Deito do seu lado e fico lhe observando a cada detalhe tão lindo.  

Dou um beijinho rápido na sua boca e volto para o meu lado cama e finjo que estou dormindo, mais do nada ele abre os olhos e me beija ficando em cima de mim, aprofundamos nosso toque, passo meus braços no seu pescoço puxando-o mais para perto. 

Ele para, e me olha sorrindo e faço o mesmo. 

Foi só um sinal para atacar meu pescoço e começar a abrir os botões. 

Fire: Indecente e Irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora