52. Kate? É voce?

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Merlia

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Faz algumas horas que essa festa começou e faz menos de uma hora que desci, Lucca e eu mão tivemos um momento nosso. 

O vejo andar de um lado pro outro com aquela tal mulher, que parece que saiu de uma capa de revista: loira, alta, magra e pele perfeita. 

Droga.

Ela é mesmo linda! 

Quem será ela? 

Mais a cada vez que ele passa perto de mim, me olha sorrindo, outras sério e todas às vezes virei o meu rosto. 

Continuo andando de um lado para o outro olhando as pessoas que me olham com curiosidade por querer saber quem sou, porém, ninguém chegou até mim para um cumprimento. Dou uma bebericada na minha bebida quando sinto um toque no meu ombro bruto, escutando a voz daquele nojento. 

— Babá, o que faz... 

Quando o seu puxão me impulsona a olhá-lo, e nosso olhar se encontra, Mateo arregala seus olhos ao me ver. Dá alguns passos para trás com a mão no peito como se estivesse vendo um fantasma ou até mesmo passando mal.

— Não é possível! 

Com certeza, ele não sabe que Lucca nos convidou. 

— Olha, senhor... 

Logo começo a me defender de qualquer acusação, pelo menos tento, porque sou puxada para um lado oposto. Quando vou ver de quem se trata é minha amiga, me leva para outro lado da sala. 

— Lia, ficou maluca? – Sussurrou. 

— Eu não fiz nada. 

— Mais ia. 

— Claro, ele já iria fazer várias acusações. 

— Ainda bem que te tirei de lá há tempo. 

De repente, Lucca começa a dançar com a tal mulher, no mesmo instante meu sangue ferve de vê-lo ali abraçado com outra. Vontade não me falta para ir lá e arrancá-la de perto dele e xingá-lo também. 

Cerro meus punhos e minha amiga pede que eu me acalme. 

— Descobriu quem ela é? 

— É puta. – Diz séria. 

— Sério?! 

— Exatamente. Mas antes fosse, porque hoje em dia, é uma profissão honesta, mais essa daí é pior ainda é a prima sonsa. De longe se vê ser interesseira gratuita, só vai atrás quando quer alguma coisa. 

Faço cara de surpresa, porque eu não esperava que fossem parentes. 

— Mais pode, primo e prima? 

— No amor, sexo e por dinheiro. Está valendo qualquer coisa e essa daí está pronta para dar o bote. 

Apenas concordo, quando viro para a direção dos dois quase tenho infarto com aquela barbie falsificada, tenta beijar meu homem. 

— Que abusada! – Erika diz. 

Dou dois passos para frente indo em direção a ela para acabar com aquela palhaçada, um homem alto, forte, para na minha frente e — que homem! 

Sorriu lindamente e a cara de ser aqueles mafiosos montados em um cavalo branco, escondendo toda a maldade por trás daquele jeito encantador. 

Então é ele.

Fire: Indecente e Irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora