61. Armas e Sangue

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Merlia

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Sicília.

Finalmente.

Olho pro alto das escadas da casa de Lucca e a minha mente insisti em trazer a última vez que estive aqui e todas as lembranças dos momentos que passei durante a minha estadia.

Lucca começa a andar na minha frente indo até o segurança mais próximo para tentar intender o ocorrido, dava para ver a preocupação em seus homens e o medo também era presente porque a cara do meu marido não estava nada boa.

- Como isso foi possível? - Lucca diz olhando diretamente pro chefe dos seus homens.

- Senhor foi uma falha de comunicação.

- Não pago você para falhar, e agora os meus filhos estão em perigo pela incompetência de vocês. Se tiverem com um arranham quem pagará será os seus.

- Mais Senhor!

- Mais nada, além maldito que ousou entrar aqui tem que pagar.

- Senhor, por favor.

Salvatore começa a subir as escadas com bastante pressa e preciso dar uma corrida para alcançá-lo. Então pego no seu braço e dou uma olhada para trás e acabo vendo Mateo conversando com o homem.

- Sabe que os filhos dele não tem culpa. - Digo quando volto minha atenção a Lucca.

- Merlia, deixa que dos meus homens eu cuido.

Diz curto e grosso.

Entramos na casa dando de cara com Margô conversando com o jardineiro que parece consolá-la. Ela ao nos vê, e vem apressadamente até nós.

- Graças a Deus. - Diz com a mão na boca.

- Irei encontrar eles. - Lucca diz.

Sai e vai em direção a uma porta debaixo das escadas me deixando para trás com Margô, ela me olha com tristeza e lágrimas nos olhos. Dou-lhe um abraço.

- Me desculpa.

- Que isso, Margô, você não teve culpa. Eu tenho certeza que você fez o que pôde. Ela acena com a cabeça chorando.

- Então acalme-se. Nós iremos encontrar meus filhos.

- Você... - Longa história. - Olho em direção que Lucca foi. - Depois contamos tudo, agora irei descobrir algo sobre o paradeiro deles.

Apenas assente a cabeça.

Tento manter a calma que não tenho, estou ficando desesperada de não saber onde eles estão. Enquanto caminho em direção à porta discreta debaixo das escadas limpo algumas lágrimas que insistem em descer.

Abro-a e vejo mais escadas, desço por um corredor estreito seguindo a luz que ilumina o local. Quando finalmente chego ao destino vejo um cômodo com uma mesa de madeiras e nas paredes muitas portas e as que estavam abertas vejo muitas armas.

Ergo minhas sobrancelhas.

- Surpresa? - A voz de Lucca soou ecoando no lugar.

Continuando olhando as várias armas de todos os tamanhos e finalidade, além de facas e objetos de tortura que estava diante de mim. As portas discretas e prateadas deixando o lugar parecendo um grande closet de roupas, mas é apenas um arsenal de armas de todas as formas. Tiro o foco das prateleiras e procuro por Lucca que está atrás de mim se preparando.

- Respondendo sua pergunta, não estou surpresa, apenas impressionada por não descobrir isso antes. - Aponto pro local.

Quando ele vai responder algo, ele pega seu celular e o olha atentamente e sua mão desocupada se fecha fortemente que posso ver a pele de Lucca branquear.

Fire: Indecente e Irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora