A história que eu nunca contei (livro 7)

Eu sou mais velho que tae e jk

Jimin on

Anos atrás

Nos últimos meses eu e Minji continuamos nos falando, nos tornamos amigos.

Mas é óbvio que eu não quero só a amizade da noona e não perco uma única oportunidade de deixar isso claro, mesmo que nas entrelinhas.

O problema é que desde que entrei no BTS e ficamos famosos nunca tive dificuldade em ficar com quem eu quero, é fácil demais.

Até conhecer a noona.

E a noona não percebe que quanto mais me fala não, mais eu a quero.

Eu já teria desistido se eu não percebesse que a atração é recíproca.

E estou convivendo demais com a noona, afinal onde Haru está Minji está. E eu to começando a sentir demais.

Por isso eu preciso terminar logo com isso.

Eu não namoro. Sou novo demais para isso e acho que não conseguiria ser fiel a ninguém.

Hoje convidei Minji para jantar no meu apartamento , recebi um não.

Minji está cuidando de Min porque estava com saudade do sobrinho.

Resolvo ir para casa de Tae, assim não vou atrás da noona igual a um cachorrinho atrás da sua dona.

Mas no meio do caminho lembro que Tae falou que iria pra casa de Jhope hyung. Então vou casa do hyung.

Assim que entro na sala percebo que as crianças estão todas na casa do hyung.

Inclusive Min e sua tia, Minji.

Que ignora minha presença. Eu sei que ela tá agindo assim porque não quer admitir que está querendo o mesmo que eu.

Fico ali conversando com hyung e Tae, ninguém sabe do meu interesse na noona. Afinal eu flerto com todo mundo essa é a minha fama.

Não ligo para essa fama.

Eu só quero ultrapassar de uma vez por todas essa muralha que a noona construiu.

Haru e Jk chegam para pegar Min

—Haru preciso passar no banco e prefiro ficar no hotel do que ficar na sua casa com jk, tu sabes como sou...

— Então podemos te dar uma carona — Haru fala, não gostando muito da ideia da irmã não ir para sua casa. Aparentemente.

— não podem não, eu ouvi que jk vai participar de um evento representando o BTS e não pode se atrasar eu vou de ônibus ou metrô.

— eu posso levar a noona — falo com um sorriso gentil.

— Não — Minji nega. Mas Haru olha para irmã

— Por favor Minji, aceita a carona do Jimin oppa — Haru e morena são mais novas que jk então sempre nos chamam de oppa.

— ok! Mas por favor Haru, eu sei me cuidar.

— eu sei — as irmãs se abraçam e me despeço dos meus amigos e sobrinhos.

...

— Olha pra estrada — Minji manda, sem nem me olhar. Eu dou um sorriso e olho para rua, movimentada nesse horário de 18 horas.

— Noona o que tu farias se eu desistisse?

— desistisse do que? — o olhar de Minji e toda sua expressão é de dúvida total — o que tais falando?

— De nós.

— Que nós o quê? Jimin, vai crescer.

— Eu já sou adulto. Sou mais velho que Taehyung e jk.

Respondo seco.

— ainda assim é uns 7 anos mais novo que eu.

— E o que importa? — olho para Minji esperando um argumento.

— Para onde estamos indo? — Minji exalta um pouco a voz. Ao perceber que estamos na direção oposta de onde está o hotel.

— Pra minha casa.

— Tá maluco?! — Minji se vira completamente na minha direção e eu acabo rindo — para de rir menino, e me leva pro hotel.

— Noona se me chamar mais uma vez de menino, vou me ver obrigado a provar que não sou um menino — Minji revira os olhos e não fala nada — eu exagerei desculpa noona, mas tu podes por favor jantar em casa, hoje?

— se eu jantar, tu paras de ficar dando em cima de mim?

— tu não sentes nada por mim, pequena?

— Jimin.... Nós somos completamente diferentes e eu não quero o que tu queres.

— Tu nem sabes o que eu quero noona.

— Não sei, porque nem tu sabes.

— E se eu souber?

— Jimin... — a noona fala em tom de aviso.

Eu encosto o carro de qualquer jeito, tiro meu sinto e me aproximo da coreana mais velha.

— Eu quero você, noona — olho fixamente nos olhos de Minji, que pela primeira vez não encontra uma resposta pra revidar.

— Menino...

Eu abro um sorriso de lado e passo o polegar no meu lábio

— Eu avisei noona.... Que se me chamasse de menino outra vez — aproximo meu rosto do rosto de Minji seu cabelo está preso e posiciono minha mão em seu pescoço — eu mostraria que não sou criança. Espero algum protesto da noona, porque se ela recuar eu não faço nada, mas pra minha surpresa a noona não protesta.

— então prova Jimin — eu não espero a noona terminar de falar e beijo sua boca, penetrando seus lábios com minha língua, sinto o gosto e o calor do beijo da noona, enquanto suas mãos estão na minha nuca, eu puxo a noona para o meu colo com uma mão em sua cintura.

Não consigo controlar e gemo contra a boca da noona quando nossas línguas se encontram.

— n-noona...