A história que eu nunca contei (livro 7)

Teu, menino ou homem

Minji on

— Menino... — Jimin me olha sem nenhuma expressão no rosto, a não ser o olhar capaz de seduzir qualquer mulher.

assim que Haru e Jk viajam para lua de mel, levando Min junto, mesmo eu querendo ficar com meu sobrinho pros dois aproveitarem um tempo sozinhos, eu resolvo pedir para Jimin me levar pra casa.

Eu queria conversar com o mais novo. Não sei se teria coragem estava nervosa, igual a uma adolescente que nunca namorou.

Bom, eu nunca namorei. Não sobrou tempo para isso.

— Noona, posso falar noona? — Jimin se aproxima com as mãos no bolso da calça do terno, feito sob medida.

— p-pode — eu tomo o último gole do vinho e deixo a taça vazia em uma mesa próxima.

Estamos ainda no salão da festa.

— tá tudo bem noona? — não consigo desviar os olhos dos lábios carnudos do Jimin.

O que está acontecendo? Me questiono.

—pode me dar uma carona? — pergunto e desvio os olhos não dá para encarar Jimin.

...

— Noona — Jimin estaciona o carro em frente a casa que eu costumava dividir com minha irmã— o que tá acontecendo?

— Nada, menino — perco a coragem de falar qualquer coisa e saio do carro. Porque nem eu sei o que está acontecendo.

Quando finalmente acho as chaves na bolsa de mão de grife francesa— presente do jk — percebo que não eram as chaves de casa, mas sim do meu armário da faculdade.

— Noona, suas mãos estão tremendo. O que houve? — Jimin me olha com preocupação segurando minha mão nas suas.

— Eu... eu... — as palavras se perdem quando encontro o olhar de Jimin.

— Não me olha assim, noona — o mais novo fala em um sussurro rouco.

— assim?

— Sim, como se quisesse o mesmo que eu, como se quisesse que eu fosse seu, menino.

— Eu quero

Eu não acredito, quando escuto minha voz falando essas duas palavras. Eu não acredito que falei em voz alta.

— Repete. Repete porque eu quero ter certeza que não vai se arrepender e mandar eu ir embora.

— Eu... — respiro volto a procurar as chaves na bolsa e quanto mais procuro, mais nervosa fico.

— Jimin! — grito quando Jimin toma a bolsa das minhas mãos.

— Chega dessa brincadeira de gato e rato. Tu me queres noona?

— Quero

— Ótimo.

— Ótimo?

Pergunto sem acreditar que jimin vai falar só isso e com um sorriso nos lábios.

— É, ótimo. Porque hoje eu vou te provar que eu até posso parecer um menino, mas posso ser teu. Teu homem, noona.

E com uma rapidez Jimin acha as chaves na minha bolsa, abre a porta, e me leva pra dentro de casa.