My fake girlfriend

Beach

Os lábios de Camila atacavam o meu com fúria, com pressa, com tesão e eu dava o meu máximo pra retribuir a altura.

Suas mãos, que estavam emboladas em meus cabelos, vez ou outra davam puxões que apenas me davam mais vontade de continuar.

Quando o ar nos faltou, Camila soltou suas pernas e lentamente tirou minha blusa, a jogando no canto do quarto. Sem mais nenhum resquício da pressa usada em nosso beijo, ela deu a volta em meu corpo, parando atrás de mim e soltando meu sutiã, que eu deixei que caísse aos meus pés para logo depois chutá-los para longe. Camila trouxe seu rosto para perto do meu pescoço e quando sua respiração quente tocou minha pele, foi o suficiente para que eu me arrepiasse. Pude ouvir sua risada safada baixa atrás de mim. Ela sabia o que me causava...

Maldita.

Ela agarrou suas mãos em minha cintura e vez ou outra passava suas unhas por minha pele, me deixando louca. Sem mais enrolação, seus lábios tocaram meus ombros distribuindo beijos lânguidos por toda a extensão até chegar ao meu pescoço, onde ela mordia e passava levemente a ponta de sua língua. Eu já estava ficando em um estado crítico quando ela resolveu mover sua boca para minha orelha.

Camila mordeu e chupou minha orelha com devoção e eu só sabia fechar meus olhos e gemer baixinho enquanto deixava ela fazer tudo o que quisesse comigo. Suas mãos se moveram para meus seios, massageando e apertando, enquanto ela continuava a trabalhar sua boca em minha orelha e pescoço.

Camila prendeu o bico do meu seio em seu dedo indicador e médio e apertou, me fazendo gemer e jogar minhas mãos para trás, agarrando seu cabelo. Puxei sua cabeça para frente, encaixando no meu ombro e virei minha cabeça em sua direção, a beijando como a posição permitia. Sua língua invadia minha boca de forma possessiva, explorando, enroscando-se na minha. Camila terminou o beijo e ficou apenas roçando seus lábios nos meus, enquanto suas mãos ainda trabalhavam em meu corpo. Meus olhos continuavam fechados, apenas apreciando todas as sensações que aquela garota me proporcionava. Camila prendeu meu lábio inferior entre seus dentes e puxou lentamente, terminando com sua língua sendo passada por ela.

Eu já me sentia muito quente quando Camila resolveu parar de me torturar e fazer algo. Ela tirou suas mãos de mim, me fazendo sentir falta do seu calor e então tirou o short de algodão que eu usava - que ficava minúsculo já que era dela -, me deixando apenas de calcinha.

Camila virou meu corpo em sua direção e foi me empurrando para a cama, quando meus joelhos sentiram o colchão da cama, eu vi o canto dos lábios se Camila se curvarem em um sorriso e então eu ser empurrada em direção à cama.

- Fica quietinha...

Se tinha algo que eu gostava em Camila, era quando ela resolvia usar seu alter-ego. Camila tinha todo um jeito meigo, carinhoso, fofo e infantil. Já Karla era decidida, confiante e uma mulher que sabia o que fazer pra te tirar a sanidade. Eu amava as duas, mas na cama, eu queria Karla.

Ela colocou os joelhos um de cada lado do meu corpo, se mantendo acima de mim, seus cabelos estavam jogados para o lado direito e em seus lábios, um sorriso de quem estava adorando me ver submissa a ela. Camila desceu suas unhas pela minha barriga, me arranhando, e me fazendo adorar o leve ardor causado por ela. Quando chegou em minha calcinha, ela passou seus dedos pelo elástico para lá e para cá lentamente, como se tivéssemos todo o tempo do mundo, mas eu não tinha. Eu precisava dela dentro de mim e precisava disso logo.

- Camila... - Minha voz saiu mais como um gemido em súplica.

- Shhh, eu te mandei ficar quieta.

Seu olhar me causou um leve tremor, então eu me calei. Camila abaixou seu corpo e prendeu minha calcinha em seus dentes, a tirando devagar. Só a imagem dela fazendo isso enviou uma pontada certeira em meu centro. Camila era uma bela de uma filha da puta.