Cap 36

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Draven

Ela ficou em total silêncio no carro, foram quase dez minutos esperando ela se acalmar no carro antes de voltarmos para a faculdade, fui devagar para dar mais tempo para ela pensar e respirar

—desculpa por ter te levado,se eu soubesse que ia ser assim eu não tinha te metido nisso, ela fala olhando para a estrada

—eu te fiz aturar meu irmão,isso foi o mínimo, tento não ficar a olhando, eu queria conversar sobre mas não queria a irritar novamente, — gosta de sorvete?
Ela foca o olhar em mim, com o rosto sem expressão, ela não estava bem, mas obviamente não ia assumir isso

—é o único doce que eu não gosto, não consigo evitar a olhar com julgamento,

—impossível, eu estaciono em uma sorveteria e desço a deixando dentro do carro, compro dois sorvetes e volto para dentro, —toma, a entrego e ela faz cara feia antes de provar, e pela cara dela ela realmente não gostava

—não é ruim, só a textura que eu não gosto, ela fala me entregando o pote

—isso não é normal, continuo comendo e ela me observa até virar o rosto —coloca suas músicas para tocar no som do carro

—certeza?, acho que ninguém nunca pediu isso para ela, e eu sabia o quanto ela gostava de escuta-las
Concordo e ela conecta o celular no som do carro e coloca em um volume razoável, isso deixa ela mais confortável, não posso deixar de reparar na letra da música

—musica com palavras sexuais? Sério?

—nem todas são assim, mas as que eu estava escutando eram essas

—você é uma caixinha de surpresas e com a mente bem suja

—você não presta atenção na letra e sim no ritmo Draven, agora cala a boca

ela pega a colher da minha mão  e pega do meu sorvete, eu a encaro e ela faz a mesma cara de quem não gostou

—não tem jeito, nem na segunda fica bom,

—então por que pegou?, falo sorrindo e pegando colher dela

—Owen me fala que quando uma coisa não é boa de primeira, tem que ter uma segunda para ter certeza
Às vezes me incomodava a forma que ela sorria falando de Owen, mas acostumei, e eu tinha curiosidade para saber se ela falava assim de mim

—bom, isso pode ser usado para muitas coisas

Ela me olha e fica levemente sem graça

—mais especificamente coisas que não são boas de primeira

—eu já penso diferente, é algo parecido mas diferente,

Beya se ajeita e vira para mim apoiando a cabeça na mão

—o que seria? Ela pergunta me olhando

—algumas coisas são boas logo na primeira, mas precisa ter uma segunda para ter certeza se realmente é bom, levo minha visão para o pote do sorvete e deixo ela pensar

—isso é literalmente o contrário do que o Owen diz, eu a olho e ela está vermelha, o que eu achava extremamente bonito

—cabe a você escolher qual faz mais sentido, levo a colher com sorvete para boca e depois olho para ela de novo, — já testou a do Owen, a minha ainda está em aberto se quiser descobrir
Beya me olha, ela sorri, a filha da puta sorriu, eu não sabia se ela ia fazer alguma coisa, mas fecho o sorvete e coloco no banco de trás, me ajeito no banco e vou ligar o carro, mas Beya segura minha mão não me deixando ligar, foco minha visão nela, e ela olha para minha boca, ela estava pensando e eu já estava morrendo por dentro, mas passou quando ela veio com o rosto em minha direção e eu não hesitei em deixar, eu a segurei pelo pescoço e deixei não demorou muito para ela subir no meu colo, eu aproveitei uma rápida oportunidade para fechar os vidros do carro, ela segurou o meu rosto e como sempre o analisou eu adorava quando ela fazia isso, era como se ela notasse cada detalhe meu não sei o motivo para  ela fazer isso mas era algo que eu gostava,ela voltou a me beijar e para minha surpresa ela mesma tirou a blusa e jogou no banco do lado, e aquilo me deu a visão perfeita para a marcação de seu piercing sobre o sutiã sem bojo, eu me dei a liberdade de segurar enquanto a beijava e pelos suspiros dela em meu rosto ela gostava, Beya desceu os beijos para o pescoço e eu afastei um pouco o banco e ela se ajeitou tirando o short, eu não sei o que ela tinha mas sóbria ela era ainda mais solta do que meio chapada, mas arrisco dizer que o estresse que ela passou precisava ser aliviado de alguma forma, e eu não me importava de ser daquele jeito e comigo.
Dou um sorriso quando a vejo só de sutiã e calcinha, caralho como ela é perfeita, puxo ela de volta para mim e ela volta a beijar meu pescoço e eu o dela, claramente já era notável o meu volume naquele momento e acho que Beya percebeu pelo jeito que ela me olhou, mas acho que para isso ela tinha vergonha, eu tiro minha camisa e ela levanta um pouco me permitindo tirar a calça, mas assim como ela continuei com a roupa de baixo, eu nunca agradeci tanto por ter estacionado em um estacionamento vazio de uma avenida nada movimentada, e a sorveteria era apenas um detalhe naquele momento, a Beya era minha dentro daquele carro, mas eu ainda não me sentia bem para a machucar da forma boa e ela descobrir que até a dor pode ser algo bom na sua vida

—eu ainda te odeio, porra Draven como eu te odeio, ela fala a última frase suspirando quando aperto seu peito novamente

—já falei que pode me odiar o quanto quiser, é um sentimento e eu estou disposto a permitir você sentir isso se for assim todas as vezes, porra Beya você é incrível

Ela sorri sobre minha boca na última frase, e eu não aguentava mais, eu precisava sentir ela, eu precisava entrar nela, e como na maioria das vezes parecia que ela sabia e sentia o mesmo, ela puxou minha cueca e olhou nos meus olhos enquanto eu afastei a calcinha dela, obviamente ela estava nervosa, mas ao mesmo tempo estava sedenta por aquilo, eu a segurei pelo quadril e a ajeitei em cima de mim permitindo que tudo entrasse nela de uma vez, e o grito de prazer dela naquele momento ecoou por todo o carro, o que me fez tampar a boca dela com uma mão e a guiar com a que sobrou, não demorou para ela aprender que não precisava sentar e sim cavalgar e a cada entrada ela suspirava sobre minha mão e soltava pequenos gemidos, ainda doía, ela era apertada
demais para mim, mas ela gostava e porra eu amava

—caramba Beya, eu inclino minha cabeça para trás e ela faz o mesmo ainda sentando em mim, ela acelera os movimentos e caramba como eu amava transar com ela, cada som que ela soltava, cada arranhão, cada sentada, tudo nela me fazia arrepiar por inteiro,

—Draven, ela geme meu nome, e eu sabia o que significava,eu me ajeitei e sentei ela de uma forma que fosse ainda mais fundo, e pude sentir suas paredes me apertando ainda mais

—porra Beya relaxa, eu suspiro sobre seu ombro e ela aperta as minhas costas

—eu não consigo, eu gosto dessa dor, ela fala no meu ouvido e acabo apertando a cintura dela, a fazendo gemer sem querer novamente, —pode fazer doer Draven, eu preciso, eu quero

Ela já nem conseguia controlar mais a voz e os gemidos, ela encostou novamente o rosto no meu ombro e eu senti novamente as paredes dela me pressionando,a segurei pelo pescoço e a fiz olhar para mim, e a filha da puta sorriu

—eu já falei que quero que você olhe nos meus olhos quando for gozar, eu aperto um pouco mais seu pescoço e ela sorri me puxando para beijar

—quero mais disso, e menos pena de mim Draven, eu gosto de sentir dor

aquilo me fez entrar em colapso por dentro, a beya era incrível, ela Inteira, eu deixo algumas marcas em seu pescoço enquanto sinto cada vez mais o líquido dela escorrer sobre mim, estava quase, e ela mesmo quando sentiu que ia acontecer segurou o meu rosto e olhou nos meus olhos, dizendo meu nome pela última vez e me expulsando de dentro dela,com o jato tão grande quanto os outros, o jeito que ela gozava em mim, era muita coisa, e por isso eu sinto que talvez não fôssemos desproporcionais um para o outro, e sim proporcionais até demais...o encaixe perfeito.

Ela descansou em mim antes de sair de cima e voltar para o banco dela e se vestir, eu a analisei enquanto ela colocava a roupa depois coloquei a minha
Ela me puxa pelo pescoço e chega perto do meu rosto para me beijar

—eu te odeio, ela beija e foca a atenção no que estava fazendo, eu sentia que ela não estava dizendo aquilo para me afetar, e sim para enganar a si mesma, se forçar a acreditar nisso, mas eu não me importava, se fosse assim todas as vezes, eu queria ser mais odiado por ela

Ligo o carro e vamos para a faculdade, o carro um verdadeiro colapso, mas era o nosso colapso.


Beya se acostumando com a nova vida, desculpa quem não é dessas mas ela é kkkkk

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  É ISSO BEIJOO

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