Cap 41

258 38 3
                                    

Estávamos na mesa bebendo quando escuto de novo a campainha tocando, Nancy já tinha ido dormir então vou até a porta

—ai meu Deus, Beya, minha prima me abraça e eu fico alguns segundos raciocinando aquela situação

—Amara?, pensei que você tava tipo, em outro país
Falo sorrindo falso. —o que tá fazendo aqui?

—vou embora amanhã, já estou na cidade tem uma semana, vim só te visitar
Sinalizo para ela entrar e fecho a porta atrás de mim
Amara era uma prima por parte de mãe, mas que eu não tinha contato dês de os quatorze anos eu acho, ela foi embora com os pais dela, foi minha melhor amiga até o último dia na cidade, mas nunca me ligou e eu também nunca senti tanta falta, acostumei rápido com a distância.

—que cheiro é esse?
Não sei o que responder afinal poderia ser de torta ou até mesmo de cigarro

—vem da sala de jantar vem eu te levo, acompanho ela e assim que entramos Draven e Owen levantam para a cumprimentar

—meu Deus eu amei suas tatuagens, ela passa a mão na tatuagem do braço de Draven e eu saio de perto pegando uma cerveja na mesa

—quer uma Amara?, ela aceita e pega uma sentando com a gente

—então os três fazem faculdade nos mesmo lugar?
Concordamos com a cabeça e ela apoia na mesa soltando a cerveja, — e você faz faculdade a quanto tempo?
Ela foca em Draven, porra como aquilo me incomodava

—quatro meses, e você faz alguma coisa?

—no momento não, ela encosta na cadeira, me dei umas férias

Vamos para a sala e Amara senta ao lado de Draven no sofá eu fico sentada nas poltronas com Owen, nao era possível que ele não percebesse ela dando em cima dele o tempo todo, ou ele sabia e queria que eu sentisse na pele

—suas tatuagens tem significado? Ela pergunta novamente passando a mão nas tatuagens do braço dele

—nenhum, só gostei delas e fui fazendo

—com quantos anos fez a primeira e qual foi?

—dezoito eu acho, e foi uma na barriga, ele se ajeita no sofá e levanta a camisa só na parte onde tá a tatuagem, e aquilo sim fez o meu sangue ferver, Draven não faria aquilo eu sei, ele estava chapado e isso deixou ele sonso pra caralho, coisas que ele me mataria por fazer ele esta fazendo com naturalidade, por não perceber o que está claro

—o Owen também tem algumas, a minha favorita fica bem escondida então ele não pode mostrar

O olhar de Draven me encontra e enxergo sua mandíbula ficando tensa
O Owen também já tinha percebido ela dando em cima de Draven e ele já tinha me dado algumas olhadas me alertando ele sabia que eu ia revidar de alguma forma

—sério?, onde fica?, Amara pergunta virando a atenção para nós dois

—escondida, não é tão fácil de ver assim, ele leva a cerveja até a boca

Amara analisa nós dois por alguns segundos e volta a atenção para Draven,
Eu levanto e ligo a caixa de som, e apago as luzes deixando só as luzes da caixa iluminares a sala, não ia ficar vendo Draven e Amara se conhecendo fazendo perguntas, Amara levanta e me puxa para dançar com ela, logo Owen vem também ele era um dos únicos caras que eu via gostar de Dança, Amara começou a dançar olhando para Draven ele olhava às vezes mas desviava a atenção para os anéis, mas mesmo assim ele tinha olhado, e meu corpo já estava no limite, mesmo eu sabendo que ele tem interesse em mim, aquilo me incomodava pra caralho.

Vou até Owen e puxo ele para dançar comigo, pego suas mãos e passo ao redor da minha cintura e viro ficando de costas para ele, danço nele Owen no começo estranhou mas depois começou a usar as mãos, ele coloca meu cabelo pro lado e beija perto do meu ouvido

—o que você está fazendo? Ele fala no meu ouvido e eu viro de frente para ele puxando seu pescoço para perto

—só fazendo ele sentir na pele, relaxa, olho em seus olhos e os vejo se interessando pelo o que eu estava fazendo

Ele sorri sobre meu rosto e concorda com a cabeça, se tinha uma cosia de Owen gostava era jogos de provocação, principalmente quando ele não era a vítima.
Eu sentia o olhar de Draven me queimando enquanto Owen passava a mão pela minha cintura enquanto dançávamos juntos, Owen encaixa o joelho no meio das minhas pernas o que sem querer me faz suspirar sobre seu rosto e ele sorri, —é só uma Brincadeira Beya, controla
ele fala no meu ouvido e eu dou um sorriso sobre seu pescoço, continuo dançando sobre sua perna enquanto ele segura minha cintura

—vocês dois são amigos mesmo?, Amara pergunta se jogando no sofá ao lado de Draven

—sim, paramos de dançar e respondo com a mão no pescoço dele com os olhos fixados aos dele, aquele ponto já sabia que Draven iria me ameaçar assim que ficássemos sozinhos, e eu não sabia como eu iria reagir dessa vez

Eu e Owen voltamos para as poltronas e resolvo
Ir ao banheiro e por sorte Amara vai comigo, melhor ela do que o Draven

Draven

Beya e Amara saem da sala e vão para o banheiro no corredor, eu rodo meus anéis com o dedo enquanto olho para o chão, eu estava fervendo por dentro, e minha respiração deixava isso claro

—que porra foi essa Owen?,pergunto sem olhar para ele

—a dança?, fazemos isso sempre, ele responde sorrindo o que me faz surtar, eu levanto e vou em
Cima dele o encarando

—você enfiou a porra da perna nela, ele ri de novo e eu soco o seu rosto, eu sei que não deveria mas quando se tratava dela eu não tinha controle, ele ri com o cabelo no rosto, e vira para mim de novo

—belo soco, mas isso você resolve com ela, ele joga o cabelo para trás com as mãos e levanta pegando um cigarro de dentro da camisa e saindo para fumar fora
—boa sorte, ele acende o cigarro e sai pela porta da frente

Eu soco a poltrona e pego a cerveja que Beya deixou eu termino de tomar ela, não demora muito para as duas voltarem, tento evitar mas o meu olhar para Beya era perceptível e ela sabia o que significava, a filha da puta sabia

—cadê o Owen?, ela senta na beirada do sofá e sua prima senta no mesmo lugar de antes e pega o celular

—foi fumar, saio de onde eu estava e subo as escadas em direção ao quarto de Beya, eu precisava esfriar a cabeça, longe dela.

Beya

Fico um tempo com Amara mas ela estava tão focada no celular que era irritante, e eu já estava estranhando a demora de Draven e resolvi subir para procurar ele, o encontro no meu quarto sentado na minha cadeira, de costas para a porta mas ele sabia que eu estava dentro do quarto, assim que meus olhos encontram ele posso ouvir sua voz ecoando pelo quarto

—que porra de cena foi aquela lá em baixo?,
ele não vira o tom de voz dele era tenso, era sério, era raiva,ou melhor, ciúmes

Digamos que os próximos capítulos vão ter cenas para as pessoinhas que vieram do ttk
Capítulo de quinta feira liberado
Não esqueçam de comentar e votar por favor isso ajuda muito a me incentivar a postar mais

Até o próximo
Beijoooo

Love on The Scars Onde histórias criam vida. Descubra agora