Cap 50

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Draven saiu para comprar coisas para fazer o almoço e eu fiquei arrumando o quarto que estava bagunçado graças às brincadeiras dele de jogar coisas em mim, escuto meu celular tocar e coloco no viva voz ainda arrumando o quarto

—como estão as férias?, —Owen pergunta e eu pego o celular para colocar mais perto de mim

—nesse exato momento estou arrumando um quarto enorme, não acho que sejam férias, e como você tá?

—Draven colocando você para fazer alguma coisa?, e eu to bem nada diferente

—e as aulas?

—as mesmas merdas de sempre, mas acho que você acharia interessante, eu gravei todas elas para você

—tá falando sério? —um sorriso que se formou em meu rosto

—sim, todas as que fazemos juntos, vou passar para o seu computador depois

—obrigado, —eu amava a amizade de Owen, ele me tratava de um jeito único, e isso me trazia um conforto do caramba

—e o Draven?

—o que tem ele?

—pediu você em namoro?, ou vocês dois só estão transando todos os dias

Fico claramente vermelha escutando aquelas coisas

—ele sabe que não quero namorar, e não estamos só transando

—você vai enrolar ele até quando?, o cara ta claramente apaixonado por você

—tem diferença entre apaixonar e gostar, o Draven gosta de mim

—posso te garantir que não, e o que vocês fazem então?

—como assim pode garantir?

—conversa de homem, e aí o que vocês tanto fazem ai?

—desembucha Owen, se eu tiver fazendo o Draven de idiota eu quero saber

—você não está, ele estranhamente gosta da forma que você trata ele, e me responde logo

—caramba a gente cozinha, vê filme, joga,ficamos deitados conversando, e muita vezes dormimos parte do dia

—e transam, ele completa

—é Owen nós transamos é isso que precisa ouvir?

—até hoje não acredito que ele conseguiu, pensei que você ia esperar até sei lá os trinta

—vai se foder, eu só esperei alguém realmente querer isso da forma boa, não para..

—ganhar o troféu, eu sei, mesmo assim não achei que seria com ele, não por um tempo até eu ver que vocês estavam ficando demais

—aconteceu né, e pelo jeito ele vai ser o único

—poderia me dizer o motivo bela Beya?

—não fala essa palavra, e sim o Draven me pediu para ser a quase alguma coisa dele

—que palavra?, e o que seria o quase alguma coisa?

—bela, e quase alguma coisa está entre a linha de ficar e namorar, mas a a gente não é ficante porque não podemos ficar com outros, e não namoramos porque eu não quero agora

—vocês dois são estranhos, mas entendi a linha de raciocínio dele, você é dele e ele é seu mas sem nada que comprove isso totalmente

—é pode ser por esse lado também, enfim

—vou desligar, qualquer coisa me liga,e pega leve para não chegar toda roxa aqui

—não estou,tchau

Nos despedimos e eu volto a me concentrar no quarto que na verdade já estava organizado até demais, escuto a porta de baixo fechando e espero Draven dizer se é ele, não demora muito para ele me chamar e eu descer, e sabe o que me faz ficar viciada em passar alguns dias com ele?, toda vez que ele sai quando ele volta e me encontra ele me da um beijo na testa e um selinho rápido, hoje não foi diferente

—tá cansada? —ele pergunta abrindo as sacolas

—bastante, o quarto tava uma bagunça e sujo tive que varrer e limpar

—não quero você fazendo esses tipos de serviço quando está comigo

—alguém tinha que limpar

—me mandava limpar e eu ia, mas já foi então vamos comer

—o que você comprou?, —sento no banco da bancada e ele vai tirando varias coisas

—não sabia totalmente o que você queria comer então trouxe um pouco de cada carne que tinha lá no restaurante, arroz, e essas coisas ai que são a sua cara

—verduras são a minha cara?, —pergunto sorrindo e ele concorda

—você tem cara que come essas coisas, —levanto indo pegar os pratos e os talheres mas esqueço que os pratos estão no armário de cima então pego só
Os talheres na gaveta

—amo..Draven, pode abrir pra mim? —Aponto para a porta dos pratos e ele não enrola para vir, assim que termino a frase Draven está na minha frente abrindo
E pegando os pratos me deixando um pouco prensada sobre o armário

—pode me chamar do que quiser, —ele afasta e coloca tudo na bancada, abrimos todas as vasilhas e começamos a nos servir, a luta pelas batatas foi grande entre nossos garfos, mas no final acabamos dividindo meio a meio

—são vinte e três batatas alguém vai ter que abrir mão de uma

—ou partimos ela no meio de uma forma justa, ele pega a menor batata e coloca na boca —o quanto você morder é seu

Fico rindo um pouco da escolha dele mas me inclino na bancada e mordo até minha boca encostar na dele e depois mordo a boca dele puxando devagar e ele sorri logo depois

—podemos dividir todas a outras? —Ele pergunta olhando para minha boca e eu nego com a cabeça mordendo o lábio inferior e ele passa o dedo abrindo minha boca, —não faz isso, grandes chances de eu esquecer esse almoço e você sabe o que vai acontecer

—o que?, —pego meu garfo e começo a comer esperando a resposta

—vou fazer questão de manter ela bem aberta,
—perco o ritmo de mastigar por alguns segundos e volto minha atenção para a comida

—eu não sei você mas eu estou morta de fome, e poderíamos comer isso aqui tudo e depois ir dormir

—ficou tão cansada assim?, concordo ainda comendo

—ter empregados deve causar isso, levanto o dedo do meio para ele

—tenho empregados mas sou eu quem arrumo minhas coisas quando estou lá, seu quarto que é muito grande

— não reclamou na hora de inaugurar todos os cantos dele

—beijo não conta como inauguração de cantos

—podemos resolver isso então

Paro um pouco olhando para ele

—vamos tentar não tocar em assuntos sexuais até terminamos de comer?

—pode ser, —ele começa a comer

E ficamos em silêncio o resto do almoço inteiro


Capítulo curtinhoo perdão
Mas é isso capítulo de domingo liberadoo

Votem e comentem por favor e até o próximo
Beijooo

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