𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 1

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—  Da pra fazer o favor de parar de me seguir — O Omaticaya já estava as beiras de perder a sua pouca paciência que restava, grande parte pelo guerreiro metkayina que não parava de encher o saco um minuto, outro pelo tempo horrível que fazia naquela pequena ilha.

As gotas de chuvas pareciam agulhas de gelo que perfuravam a pele a cada momento que as rajadas de ventos frios aumentavam, sendo capaz de curvar até a mas densa das árvores. Além um impertinente e misterioso barulho incomodava seus ouvidos, não poderia ser de um animal, e a curiosidade de descobrir de onde estava vindo o fazia adentrar mais e mais na mata molhada e lamacenta.

—  Olha eu paro de falar se você parar com essa maluquice de estar escutando um barulho misterioso que nem sabemos de onde vem, e voltarmos para a cabana, porque você é um cabeça dura e sai andando com a perna machucada no meio de um temporal — O metkayina estava a beira te ter uma explosão com o seu amante, era perceptivel pela expressão em seu rosto de impaciência.

—  Da pra ficar quieto um minuto, boca de baiacu — o aperto de seus passos mancos, mostrava muito bem ao guerreiro que o jovem não lhe daria ouvidos .

—  Não tem nada lá, com certeza o que você escutou foi o vento com a chuva — disse totalmente descrente de haver qualquer outra pessoa ali.

—  Aonung , por favor apenas me deixa saber o que é esse barulho, a gente está perto eu sinto isso, se não for nada eu juro que voltamos — a ansiedade na voz do na'vi fizeram Ao'nung repensar.

—  haaaah, tá , mas você me promete que vai ficar ao meu lado e vai não tentar se machucar, por que se você se machucar mais o seu pai e a sua mãe me matam — já desistindo de tentar mudar a ideia do sully cabeça oca.

—  obrigado — o jovem de olhos amarelados apenas pode sorrir. Já podendo ver as orelhas se contraindo e um suspiro escapar dos lábios, viu que era hora de cortar, dando um tapinha no largo peitoral e ir se desvencilhando de um aperto forte na cintura — tudo bem, hora de seguir caminho. —

A cada passo que ambos davam podiam notar o forte som das ondas, mesmo no escuro as plantas rasteiras bioluminescentes conseguiam iluminar parcialmente o ambiente. A chuva ja havia baixado gradativamente, em contrapartida, os ventos chegavam a congelar os ossos.

—  Teyam o que estamos fazendo na praia, já ta congelando — disse Ao'nung claramente chateado de ter sido persuadido de andar até a praia, escura e fria.

O conversa silenciosa através de olhares trocadas por eles foi subitamente cortada por um pequeno mas forte lámurio de dor não muito longe. Qual acabou espantando ambos na'vis os fazendo procurar de onde viria tal som.

—  Você escutou dessa vez, não escutou?? — a surpresa era evidente tanto na fala quanto no rosto de Neteyam, que começava a olhar para os lados tentando achar o dono de tal lamúrio.

𝐔𝐦𝐚 𝐅𝐚𝐦𝐢𝐥𝐢𝐚 𝐈𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 ( Neteyam x aonung )Onde histórias criam vida. Descubra agora