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-- Estamos chegando!    

                     

- Diz a moça no alto falante do avião!   

                     

 "ENTRETANTO REPETIU"    

                     

Para apertamos o sinto pois estamos descendo. Já estava anoitecendo, dava pra ver o sol se despedindo do dia, indo em bora para dar lugar a lua. O céu estava lindo, em radiantes tons de rosas e laranja, aquela mistura de cores sublime.   

                     

Descemos do avião, algumas pessoas passaram em minha frente, pois apesar de estarmos na primeira classe, existe alguns apressadinhos! Eu observei cada pessoa no ambiente, saindo, entrando, andando, conversando, e alguns como eu, 'observadores' os passos que elas davam, são tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais. Eu gosto de observa-las.   

                     

- Amor está tudo bem ? - Perguntou o Rodrigo enrubescendo o rosto e me encarando.   

                     

- Sim, só estou um pouco cansada. - Respondi analisando ele também.   

                     

- Cansada de fazer nada. - Ele disse insensato, sem sequer se forçar a sorrir.   

                     

Eu retirei minha visão dele, e iniciei a caminhada para fora. Minha mãe trouxe cinco empregados junto com ela, ela definitivamente não consegue se virar sozinha, isso não é normal.    

                     

Eu só queria que ela entendesse que eu não queria tudo isso, não preciso de tanto para me satisfazer, eu não quero ser a "querida filha dela", eu não quero ter tudo que ela pode me dar e nem preciso, eu só quero e preciso da minha Natalie, a "Babá" do meu filho , que se tornou o amor da minha vida.   

                     

Eu não via a hora de chegar! Para então poder enviar uma carta para Natalie como prometi, ou saber como ela está por mensagem ou sei la...   

                     

- Vocês pegam nossas malas e vão naquele carro ali! - Ordenou minha mãe para um dos empregados dela, gesticulando para um carro.   

                     

Matheus havia alugado um carro, BMW, sem teto, fazia um bom tempo que eu não adentrar um desses. Nós iriamos seguir viajem para a casa, o legado com habitantes recepcionistas, numa pequena cidade muito bonita, com grandes pontos turísticos e muitos turistas. Lá é como uma ilha, tem rios piscinas cachoeiras praias, belezas naturais. "Confesso, que isso me deixa em paz, salgar os pés e adoçar a alma".   

                     

É tudo o que mais me agrada, porém porque não estou feliz? Eu planejei está aqui nessa viagem com alguém que me amasse tanto quanto eu. "Esse alguém era a Natalie, e ela não está aqui, então não é a mesma coisa".   

                     

Agora estamos distantes, mas eu carrego ela em meu peito, em meus pensamentos, dentro de mim, porque é mais forte do que eu, esse paixão que me consome, juro que a qualquer momento é cabível que eu tenha uma overdose da tamanha doçura dela.   

Nᴀᴛɪᴇsᴇ » 𝘔𝘺 𝘋𝘦𝘢𝘳 𝘕𝘢𝘯𝘯𝘺Onde histórias criam vida. Descubra agora