Nᴀᴛɪᴇsᴇ » 𝘔𝘺 𝘋𝘦𝘢𝘳 𝘕𝘢𝘯𝘯𝘺

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Faltava apenas alguns dias para a Eduarda voltar, e eu fiz deles anos que demoravam para passar. Ai que saudade daquele beijo, do sorriso meigo, e tudo que eu quero, é ter você meu chamego.
   

                     

Era uma noite de quarta feira, eu resolvi sair para jantar com Sofia, estava querendo comer algo que não fosse feito por mim. Onde a Priscilla está, provavelmente são umas 13 horas e alguma coisa.   

                     

Fui me arrumar bem rápido, já que tinha hora marcada pra chegar.   

                     

Priscilla   

                     

Estou contando as horas mais do que os dias, para ver ela. Ai que saudade de você. Penso na banheira.   

                     

Eu tinha almoçado a 1 hora atrás, também dei mamar pro Beto, que estava dormindo com o Rodrigo se.   

                     

Surge uma brilhante ideia de pegar minha câmera e tirar foto de alguns lugares que gostei. Então sair da banheira. Será que vou de short mesmo? Penso me enxugando.   

                     

Achei uns lenços meus que já não usava mais faz tempo, perdidos entre as coisas que veio na mala. Depois de me arrumar eu fui, afinal eu precisava de algo para me distrair um pouco.   

                     

Apesar de está no que se dizia   

                     

"No paraíso, eu não estava feliz"   

                     

Como posso ficar feliz, se ela não está aqui.   

                     

Nathy   

                     

Estava prestes a sair, quando o telefone toca.   

                     

- Alo? Falo eu.   

                     

- Filha?... É você mesmo? Porque não me atendeu antes? Oque aconteceu? Você está bem? Fala minha mãe.   

                     

- Mãe? Sim estou bem, e como está ai? Você me ligou antes?   

                     

- Sim, liguei muitas vezes. Aqui está tudo bem.   

                     

- Desculpa provavelmente eu não estava em casa e não vi as chamadas, você não parece bem mãe.   

                     

- Estou bem, só com um pouco de dor de cabeça, mas estou melhor, sabendo que você está bem.   

                     

- Ok mãe, fica bem! Eu vou desliga ta bom? Vou sair para jantar, eu te ligo outra hora.   

                     

- Vai sair com o namorado? Que você ainda não me apresentou. Poderia vim jantar aqui se quisesse.   

                     

- Não mãe, vou sair com uma amiga. E não quero incomoda indo jantar ai.   

                     

- Você é minha filha, jamais incomodaria. Bom você sabe onde eu moro, é escolha sua se quer vim ou não.   

                     

- Ok mãe, obrigada por tudo, um beijo, se cuida.   

                     

- Ta bem, meu bem beijo.   

                     

Minha mãe deve ter ligado todos esses dias que trabalhei na casa da Eduarda, eu sinto falta de casa, do aconchego de lá. Mas me sinto bem aqui também. Vou pegar meu uber.   

                     

Eu sempre paro pra pensar em quanto olho na janela do carro, ou simplesmente viajo olhando as pessoas que vejo passar. Se eu a menos pudesse descrever, oque eu sinto por você, quero te amarrar em mim, te segurar e não te deixar mais ir.    

                     

Não sei se vou aguentar ficar mais tempo sem te olhar, inesquecível esse teu beijo, sorriso molhado aperto no peito, oque dizer sobre você? Se todas lembranças me faz sofrer. Porque você não está aqui, foi para longe e levou uma parte de mim. Mas eu te amo e não vou desistir.   

                     

Penso em quanto salvo nas notas do celular para depois mandar para Priscilla.