está tudo bem agora ruivinha, eu estou aqui...

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Após andarem pelo castelo todo atrás de Athena, Malfoy já estava irado por não a achar em canto nenhum, Pansy pensava na onde ela poderia estar, e só então se tocou que não haviam olhado no quarto delas. Após lembrar disso Pansy puxou Malfoy e Blasio para a comunal torcendo para encontrar a amiga.
Quando entraram na comunal, ouviram todos cochichando e olhando para o trio, Pansy subiu correndo para o quarto delas e ao tentar abrir a porta percebeu que estava trancada.

- Isso não é bom... Malfoy, chame o professor Snape! Ou Dumbledore.

Pansy falou encostando na porta e suspirando fundo, não sabia oque se passava dentro do quarto agora.

- Ruiva, sou eu, Pan, abre a porta...

Pansy falou baixinho e Malfoy saiu atrás de Severus.

- Pansy, ela não vai abrir...

Blasio falou tocando o ombro de Pansy que o olhou com tristeza, Blasio a puxou e a abraçou. Pansy sabia que a amiga não estava bem, era como se conseguisse sentir a dor de Athena.

Quando Draco voltou, Severus e Dumbledore estavam atrás dele, ambos pareciam preocupados e apreensivos, Malfoy provavelmente já havia explicado oque acontecerá.

- Senhorita Parkinson, ela não respondeu ainda?

Perguntou Severus e Pansy balançou a cabeça em negação. O professor se aproximou da porta e bateu três vezes.

- Senhorita Potter, sugiro que abra a porta agora, as consequências serão menos severas.

Falou Snape totalmente rude, porém não teve resposta, Dumbledore também tentou, mas falhou.

- Usarei Alohomora para destrancar a porta.

Falou Dumbledore e o mesmo pode notar preocupação no olhar de Malfoy, que até agora não havia se pronunciado.

- Alohomora.

Falou Dumbledore e o barulho da fechadura sendo aberta foi ouvida. Sem demora Severus abriu a porta e a imagem do quarto era desastrosa, as cortinas do quarto estavam queimadas, livros no chão, vidros em alguns lugares gotas de sangue no chão, mas nada alarmante. Ao olhar bem notou Athena encolhida e provavelmente dormindo no chão do banheiro, já que tanto a cama dela quanto de Pansy estavam com as penas dos travesseiros espalhadas e os colchões rasgados. Pobre Athena Potter, pequena, sozinha e sem controle de seus poderes. Quando Malfoy notou Athena no chão correu até ela e deitou a cabeça da mesma em seu colo enquanto Blasio e Pansy iam até eles e acariciavam o rosto dela.

- Ruivinha... Eu sinto muito.

Malfoy falou com pesar e Dumbledore se aproximou junto com Severus, Athena nem sequer se mexia.

- Com licença Malfoy.

Falou Severus lançando um olhar frio para as crianças indicando que precisava de espaço. Quando Draco saiu, Severus se abaixou e pegou o corpo de Athena no colo com cuidado, Dumbledore havia usado Reparo em ambas as camas, elas estavam como novas. Severus levou Athena até a cama e a colocou deitada, ela se mexeu levemente e se ajeitou, mas logo dormiu.

- Senhorita Parkinson, peça para Athena ir até meu escritório pela manhã, assim que acordar de preferência.

Dumbledore falou calmamente e com um sorriso sereno, Pansy assentiu, com um movimento da varinha de Dumbledore, o quarto estava como antes novamente. Dumbledore e Severus se retiraram mas antes olharam para Athena. Depois que os professores saíram, Malfoy surtou.

- EU VOU MATAR AQUELE IDIOTA!

Gritou ele e Pansy se assustou.

- Vai com calma Malfoy, vai acordar ela!

Um amor impossível... ou não. | Severus SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora