cap.16 ㅡ Maison é rancoroso

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Vocês viram que eu coloquei título nos capítulos? Bem breguinha porque eu acho que fica mais atrativo assim.
hihi

(seis querem me seguir no twitter? as vezes eu posto surtos da fic lá e vou começar a postar desenhos do Doe também assim que eu descobrir COMO DESENHAR O CABELO DELE)

(Tá aqui o meu arroba)

( @queijoempanico )

ou

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(Eu posto deseinhos lá e adoraria interagir com vocês)

Enfim

Boa leitura e
Perdão por quaisquer possíveis erros de gramática <3

Ele pega a caixinha do chão e vai até você, forçando um beijo forte contra sua bochecha que causa um pouco de dor, mas nada demais. Com essa despedida ele vai até a porta e logo some do seu campo de visão.

Doe desce correndo a escadaria do prédio até chegar na rua e, de lá, ele dispara para algum lugar. Ele precisava de recursos extras para levar para a viagem com você, também.

Tem um hospital na cidade, é um pouco longe, mas lá Doe sempre consegue encontrar órgãos em uma salinha escura e gelada. Também tinham muitos dentes em alguns lugares, Ele tem noção de que tudo ali é para os humanos, mas não conseguia evitar de dar um passadinha de vez em quando para comer algo realmente saboroso.

Hoje ele teria que pegar mais do que normalmente.

Chegando no hospital ela pula a mesma janela de sempre, não se incomodando com a sala fria abaixo de zero grau, com certeza. Ele sorri ao notar que tinham mais produtos dessa vez, provavelmente porque as pessoas notaram que estavam com muita falta ultimamente.

Culpa dele.

Agora, com suas carnes e dentes em mãos Doe pulava a janela e saia do lugar sem ser notado por ninguém. Depois ele pegaria os retalhos de tecidos dos varais de algum desconhecido, mas claro que ele só pegaria um pedaço das roupas alheias, não tudo. Porque Doe não quer atrapalhar.

A seguir ele andava pela calçada deserta com sua caixinha peculiar em mãos, ele só queria voltar pra casa e passar o resto do dia com você, como sempre. Porém algo estava contra a vontade dele.

Ao longe, Doe podia enxergar uma silhueta que lhe era muito familiar, a silhueta de Maison. O corretor estava ao lado de um dos muitos postes de luz que não funcionavam naquela região, e olhava diretamente para Doe.
Aquele corretor havia ameaçado a sua segurança e isso já era motivo o suficiente para Doe perder o pouco de sanidade que tinha só por vê-lo por perto.

Maison, sabendo disso, não ficaria ali parado apenas esperando como uma presa prestes a ser devorada pelo predador. O corretor ajeita a postura e vai até Doe, com um olhar de quem se acha superior.

ㅡ Boa tarde. ㅡ o cumprimentou com falsa simpatia. Doe não reagiu ㅡ Imagino que saiba o por quê de eu estar aqui.

ㅡ Eu não vou levar ele na sua casa. ㅡ rosnou.

𝒐𝒃𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒐𝒏; John Doe Onde histórias criam vida. Descubra agora