Atenção: este capítulo terá
menção a relacionamento
abusivo, e uma tentativa de abuso sexual, se for sensível, por favor, não leia.Boa leitura!
🐺
Itália, 5:30 da tarde.
A sociedade é uma das armas mais impiedosas existentes no mundo, ninguém além do próprio ser humano pode acabar com a sua própria espécie. O homem é impiedoso, astuto, vaidoso, enganoso, mentiroso, sagas, chegando até mesmo a roubar, matar ou enganar para alcançar e triplicar o seu poder.
Ter um pai abusivo, e impiedoso não estava nos planos de Ettore, desde pequeno ele fora considerado a vergonha da família, sua mãe era uma, ômega fiel e submissa ao seu casamento infiel, e não estava em seus planos dar à luz ao um ômega lúpus.
Sua espécie é tão subestimada, sendo taxada como uma das raças mais fracas e sensíveis, mas não se enganem um lúpus tem os sentidos, audição, ofato, e visão mais aguçados, eles são fortes e chegam a intimidar os alfas comuns, apenas precisam saber do seu poder.
Ettore nunca descobriu o seu, sempre viveu rodeado de regras e punição, mesmo sem ter feito absolutamente nada, vivendo em um lar de abusos, regado de brigas e agressões, limitado a conviver em um cárcere privado em sua própria alma e mente bagunçada.
Aos dezenove anos Ettore fora vendido a Enrico um alfa comum aspirante a ladrão, para pagar uma dívida arrecadada pelo seu progenitor, desde então, Ettore está preso num casamento arranjado, sobrevivendo diariamente na ilusão de escapar desse inferno, ou de encontrar alguém que possa retirar-lhe desse abuso constante.
O vento gélido batia contra as árvores dançando na mais pura animosidade fazendo assim algumas gaias baterem contra o vidro da janela embaçada pela névoa que caia lá fora.
Ettore estava sentado encolhido sobre o sofá esperando Enrico retornar para casa, o alfa havia saído durante o período da tarde sem lhe dar nenhuma informação. Enrico era mais ambicioso do que seu progenitor, era manipulador e enganava todos ao seu redor, seu trabalho de origem suspeita dava medo ao pobre ômega, ele temia por sua vida, não queria ser envolvido nos problemas do marido.
O alfa sempre fora estanho, e preocupado, mas ultimamente estava com um comportamento mais diferente ainda, chegava muitas vezes de madrugada, recebia muitas ligações comprometedoras, saia constantemente e retornava com muito, muito dinheiro mesmo, a origem era suspeita para todos, mas Ettore não era bobo sabia que o alfa mexia com coisas erradas, até com o contrabando, mas não se metia, no fundo, ainda era um ômega submisso e não sabe se impor.
Perdido em lamúrias não notou a chegada repentina do marido, ele estava ofegante, mas um sorriso presunçoso estampava os seus lábios, caminhando até o corpo pequeno com um olhar malicioso.
-Retire suas roupas.-Ettore sentiu sua loba interior choramingar, ele ainda estava machucado da noite passada, mas obedeceria afinal, era a sua obrigação como ômega e marido.
Retirou o fino conjunto moletom que vestia, dando visibilidade as marcas roxas e algumas esverdeadas presentes em seu corpo magro, Enrico nunca era carinhoso ou cuidadoso consigo, desde o princípio sempre consumiu o seu corpo de maneira abusada.
-Fica de quatro.-O som da fivela do cinto sendo retirada do corpo do seu marido fez o seu pobre coração disparar, era agoniante viver nessas circunstâncias, seu lobo uivou em desespero ao sentir seu corpo ser invadido sem a menor preparação.
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Nas mãos de um Alfa Lúpus (Abo/Bl)
RomancePreso em um casamento arranjado e abusivo Ettore forá obrigado a ser casar com Enrico, um alfa aspirante a ladrão que cruza o caminho do bando de Tommaso Bianchi, o alfa lúpus mafioso temido por toda a Itália. Respeitando o antigo código de conduta...