Nas mãos de um Alfa Lúpus (Abo/Bl)

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Atenção⚠️: Alerta de gatilho, palavras de baixo calão, tortura e morte, se for sensível, por favor, não leia.

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Bianchi deitou-se confortavelmente com o ômega sobre o acolchoado macio, Ettore aninhou-se nos braços fortes do alfa, inalando do seu cheirinho forte, e gostoso.

As mãos longas e másculas começaram um carinho suave em seu ventre, beijos foram espalhados pelas bochechas gordinhas do ômega, enquanto o mesmo ronronava em deleite.

Ambos os cheiros misturaram-se, os dentes de Ettore pressionavam a carne macia dos lábios avermelhados devido a intensa sessão de beijos, seus ofegos eram ouvidos ao longo dos pequenos intervalos durante o beijo, as línguas se entrelaçavam em uma harmonia completa.

Internamente o casal de lobinhos estavam apreciando do mesmo momento, o lobo alfa lambia o focinho do lobo ômega, que abanava o rabinho totalmente envergonhado, e entusiasmado.

As mãos do lúpus adentraram a camisa social que Ettore trajava, uma onda eletrizante de choque percorreu as mesmas quando tocou a pele quente e macia do ômega, suas orbes brilharam em completa paixão, fascínio, admiração, em completo amor, seu coração errou algumas batidas ao ouvir baixos gemidos serem soltos durante o ósculo, seus olhos encontram os dele, que continha as bochechas avermelhadas em um vermelho carmesim vibrante.

Um fio de saliva permaneceu unindo ambos os lábios, a respiração ofegante do ômega após encerrar o beijo ofuscou a atenção do alfa, que observou com atenção, desejo e preocupação a face banhada de suor do sue pequeno anjo, que estava com os olhos fechados, boca entre aberta, e pernas levemente abertas dando a visibilidade do pequeno relevo em sua intimidade.

O lúpus não estava diferente, seu coração batia desesperadamente desejando abandonar sua caixa torácica, sua respiração estava ofegante, seu peito subia e descia com frequência, seu membro latejava de dor preso na calça justa, seus lábios estavam abertos soltando pequenos gemidos, e palavras desconexas, o suor banhava sua testa, e seus olhos estavam presos na figura inocente deitada sobre a cama.

Mas, apesar de todo o desejo que percorria suas veias, o bem-estar do seu amado estava em primeiro lugar, e era sua prioridade naquele, e em todo momento.

— Você está bem? - Perguntou, acariciando as mãos do mesmo.

— Sim, só estou sensível.- Respondeu, empenhando-se em controlar sua respiração.

— Me desculpe, não deveria ter ultrapassado o limite. Eu lhe machuquei? - Sua face culpada atingiu o ômega, que segurou suas semelhantes com força.

— Não, estou sensível no lado positivo da palavra, é a primeira vez que sinto desejo em uma relação sexual. - Suas bochechas tornaram-se mais rubras ainda, se é que isso é possível.

— Você deseja continuar, ou parar? -A pergunta escapou de seus lábios, curvando-se em um sorriso de lado travesso.

Ettore calou-se por alguns segundos, a insegurança ainda estava presente em sua vida, seus traumas ainda lhe impediam de abrir novas portas, e viver novas oportunidades.

O desejo que dominava suas forças ainda não era o suficiente para controlar os seus medos, apesar da intensa paixão, não conseguia imaginar algo tão íntimo acontecendo em tão pouco tempo.

— Não me sinto confortável ou preparado em continuar, me desculpe. - Levantou-se com dificuldade, estava com medo da reação de Tommaso, sabia da procedência do seu caráter, e principalmente das suas falas, mas lobos em cios, ou com um apetite sexual aflorado eram agressivos.