Nas mãos de um Alfa Lúpus (Abo/Bl)

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Atenção: A ilha lupos addormentatos é uma ilha fictícia, ela será localizada na Itália nos Lagos nas Dolomitas e será envolta de uma imensa floresta.

É isso, boa leitura!

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Considerado um dos mais renomados mafiosos, Tommaso adquiriu muitos inimigos por virtude de sua fama, a família Bianchi dominava o clã das máfias, sendo uma das maiores e poderosas. Ao suceder o lugar de seu pai, o lúpus estava ciente de sua responsabilidade, e aos futuros riscos que estaria submetendo-se.

Precedentemente a preocupação com sua segurança não existia, o lúpus reiteradamente passou sua infância, e adolescência em treinamento, estudando estratégias, e em como administrar o clã, e a máfia, seu bando sempre fora muito bem treinado, não existia um ômega ou filhote para se preocupar, sua vida amorosa sempre fora muito pacífica, e seus pais estavam distantes da província italiana, logo era uma preocupação a menos.

Jamais fizera planos de encontrar um ômega, formar uma família, e se ocupar com tais responsabilidades, mas a mãe Lua ocupou-se dessa responsabilidade colocando em sua vida seu predestinado, e um filhotinho em seu ventre,
enchendo seu peito de sentimentos jamais sentidos antes, e se nunca esteve disponível em cultivar tal responsabilidade, agora conseguiria dá sua vida pelo seu ômega e filhote.

Os alfas que faziam a vigilância da mansão assustaram-se com o som dos disparos, separando-se em grupos cercaram a casa e principalmente o jardim, detectando o alvo sobrevoando a mansão, prepararam as armas em suas mãos, começando uma sequência de disparos, Vizenzo que estava ao lado do lúpus mirou em um dos capangas disparando, o lúpus aproveitou a oportunidade para correr até o esconderijo do seu ômega.

Ettore encolheu-se assustado em seu esconderijo, lágrimas em abundância desciam pelo seu delicado rosto, soluços altos eram ouvidos, a angústia consumia seu interior, causando-lhes um medo avassalador, suas mãos trêmulas protegiam seu ventre, o medo de perder o seu filhotinho consumia seu interior.

-Angelo mio, calmati, sono qui.-(Meu anjo, acalme-se, estou aqui.) - Murmurou, alcançando suas mãos, acariciando ambas.

-Alfa, estou com medo.-Seus lábios tremeram devido ao choro recente.

-Não tenha medo, nunca permitiria que algo acontecesse a vocês.-Aproximou-se mais do corpo trêmulo, beijando suavemente seus fios emaranhados.

Ettore jogou-se nos braços do seu alfa, inalando do seu cheirinho, o lúpus acariciou suas costas cobertas pelo tecido da camisa, murmurando uma canção de ninar italiana cantada por sua mãe para si quando ainda era um pequeno filhote.

Seu cheirinho doce envolveu o lúpus, que retribuiu o gesto, aromatizando-o com o seu cheiro forte, Vicenzo que estava comandando os subordinados sorriu de uma maneira sádica ao observar o avião explodindo nos céus.

-Vicenzo investigue o principal objetivo desse ataque, tenho uma leve suspeita que foram os russos, há boatos que Enrico trabalhava como um infiltrado.-Rosnou, mencionar a existência desse projeto de alfa tomava o seu lobo em fúria sentindo suas entranhas contorcessem em ódio.

-Não se preocupe Tommaso, amanhã mesmo terá um relatório completo de toda a investigação, acho melhor levar o seu ômega para um lugar seguro, devido a todo esse transtorno, não é recomendado Ettore passar por mais estresse, principalmente devido aos primeiros meses de gestação.-Vicenzo pronunciou-se, observando com atenção o corpo amolecido nos braços do lúpus.

Tommaso prestou toda sua atenção no semblante do seu ômega, o mesmo estava com o semblante cansado, suas bochechas avermelhadas devido ao choro, seus lábios trêmulos, sua respiração acelerada, e seus olhos vermelhos e lacrimejados.