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Essa parte é narrando como foi a noite de sono do Ettore após a negação da gravidez, e sobre como está sendo a manhã e o primeiro dia na casa e na companhia de Tommaso.

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A noite anterior fora muito tranquila para o ômega, fazia anos que não dormia tão bem, de maneira leve, aconchegante, sem sentir medo de acordar ao meio da noite sendo acometido, ao contrário o alfa lúpus cuidou muito bem de si, sempre se certificando se o mesmo estava bem, se sentia algum incomodo, náuseas ou se sua febre havia retornado.

Pela manhã quando os primeiros raios de sol atravessaram a janela e a cobertura fina das cortinas, Ettore remexeu-se sentindo breves carícias em sua pele leitosa, Tommaso havia acordado a poucos minutos, mas perdeu-se no tempo observando a beleza do seu ômega, o mesmo dormia serenamente com os lábios entre abertos, respiração calma, cabelos espalhados sobre o acolchoado do travesseiro, com ambas as mãos sobre o seu ventre, protegendo seu filhotinho.

Tommaso sorriu, acariciando suavemente ambas as mãos do ômega, sentindo sua respiração descompassada, era esplêndido estar ao lado da sua alma gêmea, sentir seus feromônios tão presentes por todo o cômodo era prazeroso, confortável, único, uma das melhores noites de sono já vivenciada pelo lúpus.

-Bom dia!-Murmurou Ettore coçando os olhos com as costas das mãos, sua voz ainda estava sonolenta, sua face inchada e seus fios pretos desgrenhados, com certeza é uma das visões mais adoráveis que Tommaso já presenciou em toda sua vida.

-Bom dia, como se sente?-Questionou, agarrando seu dorso, a princípio o ômega assustou-se, mas logo sorriu apreciando do beijo depositado no local.

-Me sinto bem, como você dormiu?- Ruborizou, era tão estranho o sentimento de ter um alfa ao seu lado, um alfa de verdade, o seu alfa predestinado que realmente irá lhe amar, respeitar, cuidar de si e do seu filhotinho, e estar ao seu lado apoiando-lhe independente da ocasião.

-Ao seu lado não existe a possibilidade de uma noite de sono desagradável.-Sorriu, aumentando mais os seus feromônios, deixando Ettore molinho, ronronando manhosamente.

-Vou preparar a banheira para você tomar banho.-Levantou-se depositando um selinho nos lábios do ômega, esse que ficou claramente envergonhado, sentindo seu coração bater como um louco, quase abandonando sua caixa torácica.

O lúpus procedeu até ao banheiro, ligou o chuveiro começando a encher a banheira, pegou alguns sais de banho, e produtos de higiene, colocando ao lado da banheira, retornando ao cômodo encontrando o ômega sentado na cama, observando ao seu redor, na noite interior não conseguiu observar atentamente aos mínimos detalhes do ambiente.

-Angelo mio?-Sussurrou, tocando suavemente em seus fios escuros, beijando lentamente a região do seu ombro descoberto, causando arrepios no corpo do ômega.

-Hum?-Murmurou, extasiado com os beijos em uma região tão sensível para si.

-Venha, irei lhe dar banho se você estiver confortável com isso.-Ettore virou-se, observando com atenção a face do alfa, analisando todas as suas expressões que transmitia sinceridade, amorosidade e carinho em seus olhos, ao contrário de segundas intenções. O ômega pensou por alguns segundos até alcançar uma das mãos do alfa, entrelaçando-as, levantando-se lentamente.

Bianchi sorriu, pegando o ômega em seu colo estilo noiva, conduzindo-o até ao banheiro, onde colocou-lhe sentado sobre a tampa do vaso, caminhou até a banheira desligando o chuveiro, colocando os sais de banho na água, observando a espuma começar a se formar, virou-se tendo a visão do seu predestinado focada em si, sorriu dando curtos passos em sua direção começando um singelo carinho em seus fios.

Nas mãos de um Alfa Lúpus (Abo/Bl)Onde histórias criam vida. Descubra agora