A mansão era iluminada pela luz do luar, o ambiente transmitia uma atmosfera agradável, unida à calmaria da noite, o recinto era preenchido por uma melodia clássica, uma mulher de aparentemente quarenta anos, trajada elegantemente em um vestido vermelho, acompanhada de um homem com cerca de cinquenta anos trajando um terno na cor preta encontravam-se na sala, apreciando uma taça de vinho e conhaque.
O lúpus desceu as escadas, encontrando seus progenitores acomodados no sofá, sorrindo largamente, foi ao encontro de sua mãe, a coreana repousou a taça ao lado, levantando-se e abraçando seu filhote.
— Cucciolo. - A coreana sorriu, destacando seus lábios bem desenhados, pintados em um vermelho carmesim intenso.
(filhote.)— Mi sei mancata, mamma.
( Senti sua falta, mãe)— Senti imensamente sua falta também. Onde está o seu ômega? - Questionou, sentando-se novamente, tomando a taça em suas mãos, bebendo do líquido arroxeado.
— Cielo, não seja impaciente. Cucciolo, como você está? - O italiano interferiu, tinha plena noção do quão ansiosa, e curiosa sua amada poderia ser.
(Céu, filhote)— Estou maravilhosamente bem, estou feliz, e minha vida está encaminhando-se de uma maneira inimaginável. - Ambos sorriram, era notório a felicidade do lúpus, e em como o seu ômega estava fazendo-lhe bem.
— Estou muito orgulhosa e feliz, sempre tive a certeza que alguém chegaria na sua vida, e mostraria que você não é o monstro que imagina, que mudaria sua perspectiva sobre o amor, e sobre a vida.
Min-Ji sorriu emocionada, sua família era o que havia de mais importante em sua vida, e era perceptível como seu filhote estava bem, suas pupilas imensamente dilatadas transparência a sua felicidade após a chegada do seu ômega predestinado.
Tommaso sorriu, apesar de nunca ter procurado o amor, ou esperado a profecia da sua mãe cumprir-se, ele estava grato pela Deusa da lua não ter ouvido suas palavras negativas jogadas ao vento.
— Estou curioso para conhecer o seu ômega. - Donato comentou, terminando de beber seu conhaque.
— Ele está terminando de se arrumar, por favor, não sejam tão invasivos nas perguntas, Ettore é muito reservado, e ainda se sente inseguro com determinados assuntos. - Ambos concordaram e iniciaram um novo assunto sobre negócios.
🐺
Ettore encontrava-se no banheiro acompanhado de Liang Lǐ, o ômega estava extremamente ansioso.
— Ettore, você precisa manter-se calmo, compreendo seus medos, suas inseguranças, e principalmente os seus traumas. Mas, o Tommaso não deixaria ninguém te humilhar,
os seus sogros são pessoas admiráveis, e nunca lhe tratariam de maneira hostil. - Esforçou-se para confortá-lo, massageando as costas do ômega, que vomitava compulsivamente.Ettore apoiou sua cabeça no vaso, chorando, memórias do seu antigo relacionamento invadiram sua mente, Liang abraçou o corpo do ômega, ajudando-lhe a levantar-se, levando-o à pia, enxaguando a boca do mesmo.
— "Nosso ômega precisa de ajuda." - O lobo de Tommaso avisou, o lúpus pediu licença aos progenitores subindo rapidamente as escadas, andando apressadamente pelos corredores, o som dos sapatos sociais em passos apressados poderia ser ouvido por todo o cômodo.
O alfa abriu a porta do quarto e correu até o banheiro, onde encontrou seu ômega em crise.
— Mio piccolo angelo, o que aconteceu? - Abaixou-se no chão frio, abraçando-o, Liang retirou-se do cômodo, deixando o casal a sós.
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Nas mãos de um Alfa Lúpus (Abo/Bl)
RomancePreso em um casamento arranjado e abusivo Ettore forá obrigado a ser casar com Enrico, um alfa aspirante a ladrão que cruza o caminho do bando de Tommaso Bianchi, o alfa lúpus mafioso temido por toda a Itália. Respeitando o antigo código de conduta...