🐺011

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No dia seguinte

Tommaso acordou com beijos sendo distribuídos por toda a sua face, Ettore gargalhou quando o alfa abraçou sua cintura, apoiando carinhosamente sua cabeça na curvatura do seu pescoço, beijando todo o local.

— Bom dia, meu amor. - Suas mãos tocaram carinhosamente o ventre do ômega, fazendo carícias suaves no local.

— Bom dia, alfa. Está ansioso para descobrir o sexo do filhote? - O alfa sentiu seu coração bater descontroladamente ao observar o sorriso radiante do seu ômega.

— Sim, mio piccolo angelo. -
Os olhos do lúpus penetraram as íris do ômega, ambos os lábios umedeceram quando as testas encostaram-se, e as respirações conectaram-se, Tommaso tomou os lábios do ômega em um ósculo calmo, as línguas moviam-se lentamente, e ambos os cheiros misturavam-se.

O beijo é suave, lento, e aos poucos tornou-se agressivo, as mãos do ômega eram quentes, e hesitantes contra o peito do lúpus, suspiros eram ouvidos em meio ao beijo, inundando o corpo maior de um calor avassalador, de um desejo intenso que mal pode ser suportado.

Logo após alguns minutos os dois separaram-se, respirando com dificuldade, Ettore abraçou o corpo do lúpus, distribuindo beijos por toda a região do seu pescoço, finalizando a trilha de beijos na bochecha. Tommaso lhe admirava como um idiota, seu cérebro ainda estava entorpecido com tamanha excitação, era tão bom beijar aqueles lábios, seu ômega era tão lindo, tão perfeito, tão bom, ao ponto do abraço se encaixar tão bem em seus braços, do beijo, do carinho, e dos cheiros se conectarem perfeitamente.

— Vamos tomar nosso café da manhã? Estou com fome. - O alfa gargalhou, ao ouvir a barriguinha do ômega fazer barulho logo em seguida.

— Vamos alimentar, mio cucciolo, e mio angelo. - O ômega pegou a bandeja que estava encima da mesinha de cabeceira, colocando-a na cama, Tommaso surpreendeu-se, não esperava que seu ômega fosse romântico, ao ponto de fazer
tamanha surpresa. (Cucciolo: filhote, Mio angelo: meu anjo)

O ômega sorriu ao contemplar o sorriso radiante do alfa, seu lobo rodopiava em extrema alegria, ambos tomaram o café da manhã aproveitando da brisa suave, das trocas de carinho, das palavras de afeto.

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Era exatamente uma hora da tarde quando o casal encontrava-se na sala da obstetra, o ômega trajava um moletom do alfa, e uma calça, jeans larga, e o lúpus trajava um terno social.

— Estou ansioso, e, ao mesmo tempo, com medo.- Ettore sussurrou, fazendo um carinho suave na mão de Bianchi, enquanto sentia a Dr. Beatrice passando o Transdutor pela região da sua barriga.

A consulta com a obstetra havia sido realizada com sucesso, o filhote estava saudável, com peso e medição ideal. Beatrice informou que Ettore havia ganhado alguns quilos, às vitaminas, e a dieta estavam surtindo efeito, juntamente com as terapias. E agora estavam prestes a descobrir o sexo do bebê.

— Estão preparados? - Dr. Beatrice perguntou sorridente, era sempre emocionante acompanhar a descoberta do sexo do bebê, presenciar a animação, às lágrimas de felicidade, o misto de emoções na face dos pais.

O casal de lobinhos concordou, ambos uniram às mãos, compartilhando da ansiedade, do coração acelerado, da respiração descompassada, da junção de emoções.

— Parabéns papais, é uma menina. - Tommaso sorriu, sentindo a emoção tomar conta
do seu ser, seus olhos lacrimejaram, e seu lobo interior encheu-se de orgulho,
o ômega tomou os lábios do alfa em um beijo repleto de amor, de carinho, de cuidado, de novos sentimentos.

Nas mãos de um Alfa Lúpus (Abo/Bl)Onde histórias criam vida. Descubra agora