Querido Diário, eu sou uma psicopata.

Uma noite de crime

Após sair do Psicólogo, estaciono meu carro em frente ao Central Park, sento-me em baixo de uma árvore de Ipê branca e abro meu diário.

Dia longo querido diário, passei a maior parte do meu dia dentro do escritório do Sr.irritante, enquanto ele falava sobre a importância de uma pessoa normal, eu imaginava o quando podia fazer essa pessoa gritar em meio a minha tortura. O quanto deve valer de importância a vida de cada pessoa? Porque eu lhe digo o quanto vale torturar essa pessoa, o quanto é prazeroso ver essa pessoa gritar em meio a um soluço de dor sacrificando-se para dizer apenas três palavras... POR FAVOR, PARE.

Peg está distraída com seu Notebook na varanda do apartamento, provavelmente deve está em alguma rede social. Paro atrás dela por alguns minutos até que ela se vira soltando um grito e jogando o notebook para cima.

- Mais que porra Éster!

-Desculpa, não foi minha intenção . Abafo a gargalhada com a palma das minhas mãos.

- Hoje temos uma balada, ás nove, esteja pronta! Ela sorrir e pega o notebook no chão.

São sete horas da noite, tomo um banho demorado e relaxante, visto um cropped rendado vermelho escuro e uma saia preta longa com uma fenda até a coxa também rendada, Saltos meia pata também vermelhos, cabelo solto e ondulado, e uma maquiagem neutra com batom rosa chamativo. Peg entra no quarto com um tubinho azul camurça, e um salto agulha, seus cabelos estão mega cacheados e sua maquiagem magnifica.

A entrada da boate está bastante lotada, uma placa enorme em frente a entrada escrito Greenhouse. Peg e eu esperamos por alguns minutos na fila e então entramos, enquanto eu observava as pessoas e o ambiente, Peg dançava e pegava dois drinques no balcão do bar. Ela se aproxima aparentemente feliz, me oferece um drinque e então brindamos. Sento-me em um banquinho do bar, e um homem se aproxima, seu odor de álcool é tão elevado que faço ânsia de vômito. QUE MERDA! Eu odeio gente bêbada, me levanto do bar e vou até a cobertura da boate, não demora muito até o bêbado aparecer cambaleando, ele tenta se aproximar mais a cada dois passos dados á frente, era mais quatro dados para trás. Acho graça com seu sacrifício e sei que não vou precisar fazer muita coisa.Bebo o restante do Drinque e quebro o copo, me aproximo do alcoolizado e o ajudo a levantar, ele me lança um sorriso torto e então tenta me beijar, eu recuo e então falo bem próximo do seu ouvido ' you can fly?' e então eu o empurro do quinto andar e ele cai feito uma fruta podre caindo de uma árvore.