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CLARA D'ÁVILA | point of view
MEUS MENINOS ESTAVAM AQUI, todos reunidos e esses momentos me fazem pensar o quão incrível essa viagem foi em minha vida, ela estava quase chegando ao fim e eu não faço ideia de como vou ficar sem as piadas do pombo, as revoltas repentinas do Antony, a risada escandalosa do Ney e até mesmo sem as implicâncias do Lucas.
Acabei me iludindo por um momento em pensar que depois do Qatar tudo seria igual, que estaríamos juntos e misturados sempre, mas infelizmente não vai ser assim, cada um vai jogar no seu clube e eu vou seguir minha vida, a única pessoa que eu poderia ter um pouco mais de contato seria o Pedrinho, que mora no Rio, aonde eu estava morando por tempo indeterminado, mas tenho a ciência que manter amizade com jogadores é um pouco ruim, já que a agenda deles é muito corrida.
Sou retirada de meus pensamentos por Neymar que me dá um selinho inesperado.
— 'Tá parecendo uma maconheira, sabia? — ele comenta e se senta em cima de uma das mesas que haviam ali.
— 'Tava pensando em umas coisinhas aqui, nada demais. — minto, enquanto me posiciono no meio de suas pernas e deposito um selinho em sua boca.
— Você é tão linda! — ele comenta após passar uns longos segundos fitando meu rosto.
— Você é mil vezes mais. — abraço o homem em minha frente e meu rosto fica em seu pescoço, me dando total liberdade para deixar beijos por aquela extensão. Dou risada quando vejo ele se arrepiar.
— Cuidado, não me controlo. — ele avisa rindo, com um tom brincalhão e eu me afasto.
— Olha lá, você não vê isso não, Júnior? — aponto para meu irmão e Paquetá, que ameaçavam jogar Davi Lucca na piscina, um segurando seus braços e outro segurando as pernas do loiro. — Se eu for aí eu acabo com vocês dois, solta ele!
O pai dele foi buscar ele quando demos início ao churrasco, foi minha ideia, então eu que tive que pedir pra Carol liberar ele, o que foi difícil, já que amanhã eles vão sair cedinho pra passear, mas ela como sempre foi um doce e combinou de vir buscar ele à noite.
Júnior apenas ria da situação. Dei um tapa em seu peitoral e me direcionei até os dois capetinhas que ameaçavam jogar uma criança na piscina, sendo que estava quase anoitecendo.
— O seu capeta, se essa criança adoece eu te mato, seu idiota. — ameaço puxando o cabelo de Diogo, que solta cuidadosamente as pernas do pequenino no chão.
— Parei, parei! — ele diz em rendição e Paquetá também solta as mãos do loiro, que corre e me abraça, rindo e se divertindo com a situação.