Curtam, comentem bastante.
Um ano e meio depois...
Nenhum de nós queria realmente ser mamãe no começo; mas de alguma forma, chegamos à conclusão de que, de fato, queríamos um bebê. Optamos pela adoção.
Claro, levou um tempo de espera, assistentes sociais e papeladas. A papelada era irreal; parecia que estávamos comprando uma casa e não adotando um bebê.
Três meses depois de tantas burocracias, fomos informadas de que eles eram oficialmente candidatas para sermos escolhidas por uma mãe biológica; tudo o que tínhamos que fazer era esperar que uma mãe decidisse que éramos dignas de criar seu bebê.
Foi um processo estressante que nos disseram que poderia levar anos para encontrar um bebê. E por mais que eu quisesse um bebê, também me sentia culpada pelo que estava fazendo.
Dia sim, dia não, eu esperava ao lado do meu telefone que uma mulher decidisse que seu filho, aquele que ela tinha crescido em seu corpo e dado à luz, ficaria melhor comigo. Uma completa estranha com alguns diplomas chiques e uma esposa gostosa.Um mês se passou, depois dois, e toda vez que o telefone tocava, eu pulava.
No terceiro mês, aceitei o fato de que isso provavelmente levaria vários meses, Roma não foi construída em um dia e bebês não crescem em um dia. Afinal, estávamos esperando não apenas que uma mulher decidisse que não queria seu bebê, mas também que ela nos escolhesse entre todas as outras opções potenciais.Me Surpreendi quando recebi a ligação; três meses e meio depois de termos sido aprovadas.
- Nós temos uma mulher aqui. Ela não quer saber de vocês, ou saber o nome do bebê. - disse a assistente social. - mas ela escolheu vocês, ela escolheu o arquivo de vocês dos sessenta que ela olhou.
Meu coração disparou; eu quase deixei meu telefone cair de emoção. Nós finalmente seriamos mães, depois do que parecia uma eternidade, e eu não poderia estar mais em êxtase.
Mas havia também a parte de mim que pensava na mulher que estava nos escolhendo para criar seu filho. A adoção nasceu de uma perda, então, enquanto Lena e eu ganhávamos um filho, outra mãe também perdia um.
Mesmo assim, eu estava determinada. Este bebê era nosso; era para ser.
- Chegaremos em meia hora. - Respondo para assistente social.
***
No segundo em que conhecemos nossa filha, eu me apaixonei. Uma enfermeira nos trouxe até ela no berçário, e nós a seguramos pela primeira vez. Ela tinha apenas três horas de vida.
- Ela nasceu às 17h02, e pesava dois quilos e meio. Ela mal tem trinta e cinco centímetros de comprimento, mas é forte. - A enfermeira piscou, enquanto eu segurava minha filhinha com espanto e amor. - Sua mãe tinha apenas quinze anos, não sabia o que fazer.
Claro, se eu não estivesse chorando antes, eu definitivamente estava agora.
- Ela é linda! - Lena diz com um sorriso lindo, seu braço em volta da minha cintura enquanto ela admirava o bebê dormindo em meus braços. - Ela é perfeita, literalmente perfeita.
Ela tem cabelos castanhos escuros, é pálida como porcelana, sua boca vermelha e seus olhos não dava para identificar a cor ainda era meio acinzentado não posso deixar de me perguntar como ela será quando crescer.
- Ela tem um nome? - A enfermeira nos pergunta.
- Diana - sorri, Lena que escolheu, foi o primeiro que nós duas concordamos.
-É um nome bonito. - A enfermeira sorri - Bem Diana, foi bom conhecer você, mas você está indo para casa com a suas mães agora.***
Quando chegamos em casa, todos os nossos amigos e familiares estavam esperando com balões, presentinhos e cartões.
Ela parecia tão pequena no bebê conforto. Delicadamente e devagar, para não a perturbar, eu a peguei no colo para que ela pudesse conhecer todo mundo.- Esta é Diana. - Eu disse orgulhosamente, de pé ao lado de Lena, com a nossa bebê ainda dormindo feliz em meus braços.
- Oh, olhe para ela. - Alex sorri, imediatamente estendendo a mão para segurá-la. - Ela é tão pequenininha. - Lhe entreguei o bebê alegremente, observando enquanto Lena tirava várias fotos.
- Ela é linda. - Sam sorriu, equilibrando uma Ruby de dois anos em seu quadril.
- Ela se parece comigo. - Lena acrescentou brincando. Revirei os olhos amorosamente para ela, sorrindo de orelha a orelha enquanto Alex balançava Diana.
- Ruby, você vê o bebê? - Sam perguntou, apontando para Diana nos braços de Alex, enquanto Ruby apenas olhava apreensiva.
- Lena. - Foi a única coisa que ela disse, estendendo os braços para Lena, que estava ao lado de Alex com a bebê.
- Oh meu Deus, alguém está com ciúmes. - Lena sorriu, dando um passo à frente para pegar Ruby em seus braços.
Eu não poderia estar mais feliz, eu tinha uma esposa linda, inteligente, dedicada, maravilhosa, trabalho fazendo o que amo, tenho uma família linda e para completar minha felicidade uma filha perfeita. Tenho tudo para ser feliz.
Fim.

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Sintonia - KarLena
Hayran Kurgu[concluída] Lena Luthor Neurocirurgia, cansada sempre das mesmas coisas, recebe uma proposta de ser chefe da neurocirurgia alem de ser em outro hospital era também em outro estado. Ela na tinha nada a perder, e trabalhar no mesmo hospital que sua me...