Cheguei na casa do Togata e encontrei as crianças assistindo a um filme com ele. Chamei-o para outra sala para conversar e expliquei que deu tudo certo com o apartamento, que iríamos nos mudar hoje mesmo. Ele ficou triste, então disse que, se quisesse, poderia ficar lá em casa para não ficar sozinho. Ele aceitou.
Às 21h30, cada um estava no seu canto, perfeitamente acomodado.
- Está confortável? Se quiser, podemos colocar um colchão no chão - ofereci.
- Não, esse sofá é maravilhoso. Estou até pensando em levá-lo para mim - respondeu Mirio.
Apenas dei risada, apaguei as luzes, desejei boa noite para Mirio e fui para o meu quarto. Tantas coisas têm acontecido ultimamente. Faltam apenas dois meses para começarmos o segundo ano na UA, e praticamente o mesmo tempo para terminarmos. Se passar tão rápido quanto o último ano passou, logo estaremos formados.
Não gosto de pensar nisso. Embora goste da minha individualidade, não tenho tanta confiança. Minha individualidade pode afetar meus tímpanos. Meus irmãos têm aprendido língua de sinais. Achei fofo da parte deles.
Estou lendo, ou melhor, encarando a página do livro. Minha cabeça está cheia de pensamentos sobre as aulas, os estágios e sobre... o colar. O que aquele cara queria com o colar do Toya?
O colar em si não era nada demais, apenas uma bijuteria. Mamãe mandou fazer quando éramos menores. Todos temos um, com nossas iniciais. Não entendo qual valor aquilo teria para aquele cara.
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Eu costumava usar a minha e a do toya juntas, ent pq ele só levou a do toya?
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Sai dos meus pensamentos ao ver chamas do lado de fora do apartamento, bem uma das paredes e praticamente de vidro
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