Sabor De Cereja - Chaennie

Capítulo 1 : Sabor de desejo

Olá, Darling's, mais uma fanfic novinha vindo todos os sábados para alegrar o final se semana de vocês ou talvez não 🫣.

Enfim, aproveitem, e boa leitura!

Um beijo estrelado 😚⭐️

AMIZADE COLORIDA (c.f)

substantivo feminino

Pessoa que mantém com outra relações amorosas e sexuais, geralmente passageiras, sem compromisso de estabilidade ou fidelidade .

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Eu sinto meu centro pulsar e escorrer toda vez que aquela boca em formato de cereja abre, falando comigo, mas mal ela sabe que estou prestando a atenção na maneira como move-se, como abre e fecha, nas linhas bem desenhadas de seus lábios. Na forma em como respira e seus seios sobem, na suas coxas descobertas, e a parte de cima apenas com uma saia.

Tudo parece mais excitante quando um vento inesperado entra pela sala fechada, e espanto-me com a forma em que seus fios vermelhos movimentam-se.

Ela torna-se sexy, embora eu não possa ter esses pensamentos sobre minha melhor amiga, eu os tenho, porquê a mente é a maior impureza do ser humano, e nós cometemos "crimes" quando temos desejos

— Jennie, você está me ouvindo? — Ela precisou aumentar o seu tom de voz pela música alta que passava no telão atrás de nós, com a luz vermelha um pouco baixa, enquanto pelo ambiente era escutada a voz grave e firme dos dois garotos, segurando o microfone.

Ela pressiona os lábios, bufando e cruzando os braços, como soubesse que eu não havia a escutado.

— Desculpa, do que você falava? — Nós distraímos pelos garotos atrás da gente, que berram juntamente com a música, e ela os olha atentamente, esperando que calem a maldita boca.

— Eu me inscrevi no clube de canto. — Concordo com a cabeça, murmurando com " Hum" e levo a raspadinha a boca, que congela meus cérebro e lábios por alguns momentos, atingindo meu objetivo de não respondê-lá.

Agora a pequena sala troca de cor para luzes brilhantes, que refletem em seu rosto como uma paleta de arco-íris e com o canudo entre os dentes, eu solto uma risada, que faz Chaeyoung ajeitar sua postura na mesa, com o maxilar rígido, agora séria.

Ela é tão dominante.

— Não vai dizer nada? — Eu tinha muitas opiniões para expôr, a principal era : " O que seu pai vai achar?" . Porém a sua expressão de felicidade, escondia o seu amedrontamento.

— Eu estou feliz por você, Chae. Satisfeita? — Falo, e dou de ombros, encostando minha postura largada na cadeira, enquanto desabotoou o blazer preto do nosso uniforme.

De repente ficou calor, e nem mesmo a raspadinha foi o suficiente para refrescar, então pego-me novamente com os olhos indecentes para, Chaeyoung.

Merda... Isso tem que parar, tem que parar.

— Suas bochechas estão vermelhas, Mandu — Suas mãos macias apertam minha bochecha, e abaixo minhas sobrancelhas com aquele apelido ridículo que ela deu-me quando me viu comer Mandu.

Nota :

Nunca deixar Chaeyoung me vê comer Mandu novamente.

Seu corpo todo sacode-se enquanto ela aperta minha bochecha, juntamente os seus seios também, sua camisa branca está com um botão aberto dentro do blazer, o suficiente para me fazer vê seu sutiã vermelho.

Eu não posso vê-la com esses olhos.

— Chega com isso, Chaeyoung! — Agarro suas mãos, e ela arregala os olhos com minha ação, os garotos com a gente também param de cantar para olhar para nós. Tive que tomar uma medida drástica.

— Se não gosta é só falar

— Não, não é isso. Me desculpa, eu só estou com a cabeça cheia. — Falo, esperando que eu a convença, entretanto pego em sua mão para que não fique chateada. Mas a Chaeyoung que conheço não se aborrece com pouco.

— Sua mãe está com problema financeiro de novo? — Chaeyoung, susurra, próximo ao meu ouvido, para que ninguém além de nós duas ouça. — Se for, eu posso te dá dinheiro.

— Você sabe que não precisa, consigo me virar sozinha.

— Eu sei e não duvido disso, mas é que as vezes você pode precisa e...

— Chae, eu não preciso — Garanto, lançando-a um sorriso para encerrar aquele assunto.

— E aí, gatinhas, sobre o que falavam? — O garoto de ombros largos e um sorriso branco que costumam chamar de azulejo, sorri para mim, passando seu braço ao redor do meu pescoço, como se demonstrasse que eu o pertenço.

Faço uma careta, principalmente, quando observo, Chaeyoung e Chanyeol, me dá enjoou assim que flagro a cena dos dois se beijando. Por que me incômoda? Eu deveria está feliz, afinal de contas eles formam um casal perfeito e que na melhor das hipóteses, Chaeyoung, vai ceder as vontades de seu pai virando advogada, e Chanyeol com certeza vai ser um ótimo cirurgião. Eles serão perfeitos com vidas perfeitas, terão filhos extraordinários e prodígios, que vão puxar os olhos da mãe, e a inteligência do pai.

Enquanto, eu? Bem, eu não sei o que será de mim, mas talvez eu continue sendo a sombra de, Chaeyoung, como sempre é. Provavelmente ela vai me manter por perto porquê sou sua melhor amiga, mas eu não vou ter a vida perfeita e confortável que seu pai criou para ela.

Kai, está falando por alguns minutos, algo que não consigo escutar, pois estou vidrada nos dois a minha frente. Desviando o olhar para onde está minha atenção, o garoto percebe o que ou melhor as duas pessoas que estou encarando. E talvez, em sua cabeça, ele quer reproduzir o mesmo beijo comigo — achando que quero aquilo — porém assim que sua mão segura em meu queixo, afasto-me dele. E Kai, me olha, com a aparência assustada.

— Jennie? O que foi? Tá tudo bem? — Atualmente, Chanyeol e Chaeyoung, pararam de se beijar e eu o xingo mentalmente por ter tirado de seus lábios todo o gloss de cereja.

— Eu preciso ir no banheiro — Revelo, e saio, mas a tempo de escutar, Chaeyoung, dizer : " Vou atrás dela"

Assim que cruzo o corredor, empurro a porta do banheiro e ando até a pia, ligando a torneira e molho meu rosto, dando duas batidinhas na bochecha, como se aquilo me fizesse voltar para a realidade, onde, Chaeyoung é apenas minha melhor amiga e namora, Chanyeol.

— Jennie, unnie. Você tá bem?

Droga o fato de ela me chamar de unnie e está preocupada, me excita. Então, seco o rosto, e viro de costas para a bancada de mármore do banheiro, apoiando meus braços.

— Chaeyoungie, como é beijar uma garota?