Capítulo 11 : Sabor de estarem sozinhas

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— Eu preciso de um banho — Chaeyoung, solta uma lufada de ar após jogar sua roupa suja de areia no chão do quarto que iríamos ficar.

Segundo os rapazes, já que eles arruinaram o festival que era para ser só eu e Chaeyoung, eles dividiriam o mesmo quarto da casa.

— Quer assistir ao filme depois de tomar banho e descansar um pouco? — Park, pergunta, enquanto observo o quarto com paredes da cor bege e cortinas blackout, do lado de fora na varanda havia cadeiras de balanço. Com os grandes vidros, era possível enxergar o mar daqui.

— Sim...

— Que tomar banho juntas?

— Sim. Hã? Que dizer, não — Nego com a cabeça. Pode ir primeiro, vou depois — Digo rápida e Chaeyoung concorda indo em direção ao banheiro do quarto.

E finalmente quando ela se foi consegui respirar aliviada, soltando o ar de tudo que havia acontecido aquela tarde.

Eu não poderia ter Chaeyoung e aquilo era um fato, então se eu pudesse voltar anos atrás, nunca teria aceitado brincar com aquela garotinha, teria sido uma adolescente solitária e não viveria como a sombra dela. Muito menos, nutriria sentimentos tão pouco correspondidos a quem deixei ser minha melhor amiga.

Como que você vai consertar isso, Chaeyoung? Ao menos sabe que quebrou?

Por favor, devolva-me o ar, pois quando você está perto, mal consigo respirar, devolva minha ingenuidade, pois pro seu corpo só, sei olhar com olhos de malícia.

Eu estou tentando me encontrar dentro de alguém, e coincidentemente me achei dentro dela.

Estávamos assistindo a um filme na televisão, quando percebi a cabeça de Chaeyoung tombar em meu ombro, ela resistia a fechar os olhos, mas logo levantou-se do pequeno sofá que complementava o quarto.

— Vou dormir — Anuncia, enquanto vai até a cama. 

— T-tá bom 

— Você não vai vir dormir comigo? — E quem disse que eu conseguia falar não para ela?. Desliguei a "TV" e deitei ao seu lado na cama.

O único problema é que eu não estava com sono, e muito menos conseguia me movimentar, já que Chaeyoung estava encostada em meu corpo.

Eu tentava de tudo para não prestar a atenção na marcação do bico dos seus seios sobre o tecido fino do pijama, e me submeti a olhar uma pequena rachadura no teto que seria imperceptível a qualquer um que não estivesse na situação que estou.

Para piorar, os seus peitos ainda roçavam no meu braço, e parecia que as temperaturas daquela noite estavam subindo, nem mesmo o vento do alto-relevo foi capaz de amenizar o calor que se formava no quarto, e a camada de suor na minha testa.

Em outra locomoção que Park fez, acabou por expor sua barriga lisa e definida, demonstrada através da luz do luar. Não consegui me segurar, e fiquei em cima da sua cintura, levando minha mão até minha intimidade necessitada que pingava.

Com meu peso sobre o corpo de Chaeyoung, foi impossível ela não acordar e abrir os olhos espantada, enquanto os coçava, buscando uma explicação para aquilo.

— Só mais um pouco, por favor — Supliquei, acelerando o ritmo para que se termina logo.

— Deixa eu ver o que tá fazendo — Pediu sonolenta, e cedi, caindo ao seu lado ainda me masturbando.

Chaeyoung, me observava com os olhos meio fechados e talvez agora ela tenha a conclusão de que sou promíscua e me chame de puta, mas quando era em relação a ela eu não conseguia me conter.

Naquele momento eu desconhecia o que era autocontrole e não tinha nem uma pouca-vergonha de está fazendo isso na casa do meu "namorado" e na presença do noivo de Chaeyoung em outro quarto.

— Onde aprendeu se masturbar assim? Viu vídeo pornô? — Questionou, mas é como dizem "Você aprende na necessidade"

— Chaeyoung, por favor, faça algo comigo — Apenas minha mão ali não era o suficiente, e apenas a fixação do seu olhar no que eu fazia, também não.

Então não tardou muito, para que ela quebrasse os poucos centímetros entre nós, passando uma mecha do meu cabelo para atrás da orelha e espetando o nariz em meu pescoço.

— Tire sua roupa — Obedeci, tirando com urgência todas as peças que agora eram inúteis. — Já que você tá fazendo essas coisas, fale devidamente — Exigiu, utilizando suas mãos para flexionar minhas pernas e a deixar abertas para ela. — O que tá pensando? O que quer de mim? Eu posso fazer pra você

— Chaeyoung, isso é errado — Falo, enquanto ela passa a mão pelo meu rosto e coloca o dedo indicador nos meus lábios, tirando uma monossílaba da sua boca como um "Shh"

— Vamos cometer esses erros juntas, Unnie. Você não é a única com esses sentimentos. — A quais dos sentimentos ela está se referindo? A grande atração que sentimos pela outra e a excitação que não conseguimos segurar?

Não era esse tipo de correspondência que eu esperava.

Chaeyoung, encaixou-se entre o meio de minhas pernas, e começou a distribuir beijos ao redor dos meus seios, isso até ela circundar o bico de um com o dedo.

Para não perder o equilíbrio, apoiei o cotovelo na cama, contorcendo as mãos e os pés, enquanto Park maltratava meus seios me fazendo gemer de prazer, até mesmo me fazendo esquecer que os rapazes estavam no quarto ao lado.

— Por que isso tá acontecendo, Jennie? — Era uma pergunta retórica e ela foi cada vez mais descendo pelo meu corpo, deixando suas mãos sobre meu corpo. — Por que quanto mais tento resistir, mais eu quero? — Enfiou um dedo em mim, seguido logo após por outro, estimulando meu interior.

Após eu gozar, Chaeyoung levantou da cama enrolada nos lençóis, pronta para ir ao banheiro. Mas assim que ela elevou o corpo, agarrei seu pulso, fazendo com que o lençol caísse.

— Eu preciso fazer algo por você também — Chaeyoung, mordeu os lábios e fugiu do meu contato visual. 

— N-não pre... — A puxei pelo braço, fazendo cair da cama novamente e montei de costas em sua intimidade, apoiando as mãos na cama enquanto rebolava. Ela segurava em minha cintura e impulsionava para trás.

— J-Jennie, continua assim

— Minha intenção não é parar, Chaeyoungie — Declaro entre gemidos, levando nós duas a nossos orgasmos.





Só para avisar que falta três capítulos para o fim. Sim, é uma short fic 😔✊🏻

Sabor De Cereja - Chaennie Onde histórias criam vida. Descubra agora