Capítulo 5 : Sabor de quero mais

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— Jennie, Jennie — Uma voz chama-me repetidas vezes, em uma forma de sussurro. Logo após escuto um barulho na minha janela, como se pedras estivessem sendo desferidas nela. E ouço novamente a voz que se assemelha a Kai, mas que por seguinte vem a voz de, Chaeyoung, dessa vez bem de perto. 

— Ei, Jennie — Algo ou alguém sacode meu corpo e eu resmungo — Acorde, Jennie Unnie, acorde — Tenho a certeza que é, Chaeyoung, e ela insiste mais um pouco, até que minhas pálpebras vão se abrindo e me sento na cama atordoada.

— Chae? O que tá fazendo aqui? É sábado!

— Vamos ao drive-in, vinhemos buscar você, Kai e Chanyeol tão lá embaixo — Não gosto de saber da última parte, então suspiro e enterro a cabeça no travesseiro. Chaeyoung, levanta da cama e me espera em pé.

Olho pela janela e está de noite, talvez seja madrugada, ou ainda seja cedo, pois não me recordo do exato momento em que vim dormir.

Ignoro completamente a existência de, Chaeyoung, naquele quarto e sem pensar duas vezes, tiro meu pijama ficando de sutiã e calcinha. Posso ver pelo reflexo do espelho do quarto que ela especula todo o meu corpo, talvez notando que tenha algo de diferente, já que a última vez que tomamos banho juntas foi aos nove anos.

Quando estou prestes a vestir a blusa, Chaeyoung, se aproxima e me encara, então ergo as sobrancelhas.

— Tá diferente, Unnie — Diz, olhando especialmente para os meus seios e coro, tentando vestir a blusa novamente, porém, Park, me para. 

— Cha-Chaeyoung, o que tá fazendo? — Pergunto, assim que ela coloca a mão sobre meus peitos, o contato é por cima do sutiã, no entanto, consigo os sentir sensíveis às suas apalpadas.

— Cresceram bastante, Jennie e são firmes — Ela aperta com um pouco mais de força e sorri, fico imóvel sem reação alguma. Eu deveria achar isso normal? Porque estou levando para o lado da malícia e posso sentir minha calcinha molhar. — Kai, vai adorar apertar — Chaeyoung, retira as mãos dos meus seios e pisca, só assim posso respirar aliviada.

Demora alguns segundo para recuperar-me da cena anterior, entretanto, visto um short jeans e uma blusa de listras coloridas, logo após desço com, Chaeyoung, pela janela, até chegarmos ao chão.

— Finalmente, gatinha — Kai, fala e eu reviro os olhos sem que perceba.

— Demoraram — Chanyeol, diz, mas é calado com um beijo de, Chaeyoung. Como em um minuto ela pode apertar meus seios como se fosse normal e no outro beijar o namorado?

— Jennie, dorme igual uma pedra, demorou pra ela acordar — Park, inventa uma mentira convincente e ele acredita, concordando com a cabeça.

— Vamos nessa? Hoje eu peguei o carro do coroa — Kai, refere-se ao pai, e balança as chaves do veículo vermelho com o teto aberto.

Entramos no carro e, Kai, começa a dirigir loucamente pelas ruas vazias e iluminadas.

Chegamos ao topo de, Seoul, onde estava instalado o cinema ao ar livre, com um telão a frente desligado e um refletor. Embora, Chaeyoung, seja minha melhor amiga, não sei como agir agora que estamos sozinhas, pois os rapazes saíram do carro.

— Depois daquele dia, você e Kai, fizeram? — Park, quebra o silêncio sentada bem ao meu lado no banco. Se ela soubesse, que busco ela em, Kai.

Somos apenas melhores amigas, não posso deixar esses sentimentos crescerem.

— Não, eu não me sinto confiante — Encolho as pernas e viro a cabeça. Logo após, consigo sentir a mão macia de, Chaeyoung, sobre minha coxa.

— Se você quiser, eu posso te ajudar, Unnie, afinal de contas somos amigas — Propõem. Chaeyoung, fala tão inocentemente que me perguntou se ela está insinuando o que estou a pensar.

Sabor De Cereja - Chaennie Onde histórias criam vida. Descubra agora